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Indústria fica estagnada em maio após 2 meses de alta

As expectativas em pesquisa com economistas eram de queda de 0,1 por cento na variação mensal e de 8,0 por cento na base anual

Indústria: na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 7,8% (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 10h15.

Rio de Janeiro/São Paulo - A produção industrial do Brasil ficou estagnada em maio, resultado melhor do que o esperado mas que interrompeu dois meses seguidos de alta, mostrando que seu fôlego não conseguiu se sustentar diante da debilidade econômica.

O resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2012, quando a produção subiu 0,1 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira.

Já em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda da produção de 7,8 por cento, a 27ª perda seguida nessa base de comparação.

Pesquisa da Reuters apontava que as expectativas de economistas eram de queda de 0,10 por cento na comparação mensal e de 8,0 por cento na base anual, nas medianas das projeções.

"Essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não reverte quedas passadas nem a queda de fevereiro (de 2,7 por cento), que sozinha foi mais forte que os resultados positivos deste ano", disse o economista do IBGE, André Macedo, citando processo de normalização dos estoques da indústria.

Segundo o IBGE, o melhor resultado em maio foi apresentado pela categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, com alta de 1,5 por cento sobre abril, porém recuo de 11,4 por cento na comparação com um ano antes.

O grupo Bens de Consumo mostrou leve avanço mensal de 0,1 por cento e queda anual de 5,4 por cento. Já a fabricação de Bens Intermediários teve queda de 0,7 por cento sobre abril, recuando 8,1 por cento contra um ano antes.

Doze dos 24 ramos pesquisados tiveram alta na comparação mensal. A principal influência positiva foi dada pelo aumento de 4,8 por cento na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.

O setor industrial tem sido um dos mais afetados pela recessão enfrentada pelo país. Ainda assim, as expectativas vêm melhorando e ajudando a confiança.

Em junho, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiu o nível mais alto desde fevereiro de 2015.

Texto atualizado às 10h15

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Rio de Janeiro/São Paulo - A produção industrial do Brasil ficou estagnada em maio, resultado melhor do que o esperado mas que interrompeu dois meses seguidos de alta, mostrando que seu fôlego não conseguiu se sustentar diante da debilidade econômica.

O resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2012, quando a produção subiu 0,1 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira.

Já em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda da produção de 7,8 por cento, a 27ª perda seguida nessa base de comparação.

Pesquisa da Reuters apontava que as expectativas de economistas eram de queda de 0,10 por cento na comparação mensal e de 8,0 por cento na base anual, nas medianas das projeções.

"Essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não reverte quedas passadas nem a queda de fevereiro (de 2,7 por cento), que sozinha foi mais forte que os resultados positivos deste ano", disse o economista do IBGE, André Macedo, citando processo de normalização dos estoques da indústria.

Segundo o IBGE, o melhor resultado em maio foi apresentado pela categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, com alta de 1,5 por cento sobre abril, porém recuo de 11,4 por cento na comparação com um ano antes.

O grupo Bens de Consumo mostrou leve avanço mensal de 0,1 por cento e queda anual de 5,4 por cento. Já a fabricação de Bens Intermediários teve queda de 0,7 por cento sobre abril, recuando 8,1 por cento contra um ano antes.

Doze dos 24 ramos pesquisados tiveram alta na comparação mensal. A principal influência positiva foi dada pelo aumento de 4,8 por cento na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.

O setor industrial tem sido um dos mais afetados pela recessão enfrentada pelo país. Ainda assim, as expectativas vêm melhorando e ajudando a confiança.

Em junho, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiu o nível mais alto desde fevereiro de 2015.

Texto atualizado às 10h15

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