Economia

Produção industrial da China em abril decepciona

Crescimento de 9,3% ficou abaixo das expectativas, obscurecendo as perspectivas de uma recuperação econômica no país


	Trabalhador em uma fábrica na China: resultado a aumenta expectativas de que o governo possa ter que tomar medidas para dar suporte à atividade
 (China Daily/Reuters)

Trabalhador em uma fábrica na China: resultado a aumenta expectativas de que o governo possa ter que tomar medidas para dar suporte à atividade (China Daily/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 08h32.

Pequim - O crescimento da produção industrial da <a href="https://exame.com/noticias-sobre/china" target="_blank"><strong>China </strong></a>ficou abaixo das expectativas em abril, obscurecendo as perspectivas de uma recuperação econômica no país e alimentando as expectativas de que o governo possa ter que tomar medidas para dar suporte à atividade.</p>

A produção industrial cresceu 9,3 por cento em abril na comparação com o mesmo período do ano anterior, após uma mínima de sete meses de 8,9 por cento em março, mas ainda assim abaixo abaixo da expectativa do mercado de expansão de 9,5 por cento, mostraram dados nesta segunda-feira.

"A atividade econômica está mais fraca do que o esperado. Isso pode reforçar a situação para o banco central cortar a taxa de juros", disse o economista do ANZ Bank Zhou Hao.

Os investimentos em ativos fixos, um importante motor da economia chinesa, também ficou abaixo das estimativas, crescendo 20,6 por cento nos quatro primeiros meses de 2013 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Economistas esperavam um crescimento de 21 por cento.

Os dados de vendas no varejo foram os únicos que ficaram dentro das expectativas, crescendo 12,8 por cento em abril ante o ano anterior.

Para os investidores, a grande questão agora é se a recuperação do crescimento da China ainda está nos trilhos.

As esperanças de que a economia da China está se recuperando da desaceleração do ano passado, o pior resultado em 13 anos, sofreram um golpe após o crescimento ter esfriado inesperadamente no primeiro trimestre.

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