A produção industrial brasileira cresceu em nove de 14 locais analisados entre junho e julho, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesta comparação, a alta foi puxada pelo estado do Amazonas, que registrou expansão de 3,3% no período depois de amargar perdas de 5,2% no mês anterior.

Ceará e Rio Grande do Sul vieram logo atrás, com índices positivos de, respectivamente, 2,2% e 2,1%. Já os piores desempenhos foram apurados nos estados da Bahia, com um índice negativo de 1,6%, e do Paraná, que teve queda de 1,2%.

Na análise de julho frente ao mesmo mês do ano passado, a produção industrial avançou em dez das 14 áreas pesquisadas. O líder, nesta comparação, foi o Pará, que avançou 22,8%. Com uma expansão sustentada "pelo desempenho da indústria extrativa (minério de ferro) e da metalurgia básica (óxido de alumínio)", segundo o IBGE, o estado também tem puxado o desempenho industrial brasileiro no ano, em que acumula a maior taxa positiva dentre as regiões pesquisadas: alta de 14,8%.

Os resultados negativos de 2006 se concentram nos estados do Sul. No Rio Grande dos Sul, por exemplo, a queda acumulada é de 3,7%. No Paraná, o índice está negativo em 3,3%, e em Santa Catarina, em 0,4%. Mas também no Amazonas as perdas são significativas, e já derrubam a produção em 2,5% frente ao ano passado.

Na média geral, a produção industrial brasileira cresceu 0,6% na passagem de junho para julho, e 3,2% na comparação entre julho de 2006 e o mesmo mês de 2005. No acumulado do ano, a expansão registrada é de 2,7%.