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Produção de veículos recua 16,5% em outubro, diz o IBGE

Em outubro, a queda na produção do setor foi de 16,5% em relação ao mesmo período de 2013

Montadoras: em outubro, a queda na produção do setor foi de 16,5% em relação ao mesmo período de 2013 (.)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 11h06.

Rio de Janeiro - O mau desempenho da atividade de veículos automotores vem afetando os resultados da indústria nacional em 2014, observou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Em outubro, a queda na produção do setor foi de 16,5% em relação ao mesmo período de 2013, a principal contribuição negativa para a retração de 3,6% da indústria no período.

"Há um predomínio bem claro de produtos investigados com queda na produção: 84% dos produtos pesquisados nessa atividade aparecem com taxas negativas. Então não é movimento isolado de automóveis ou caminhões que dá esse resultado negativo. É um movimento de perda generalizada", disse Macedo.

O pesquisador do IBGE calcula que, de março a junho, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias acumulou uma queda de 28,1% na produção, seguida por uma alta de 23,1% de junho a setembro.

"Agora em outubro volta a recuar 2,2% (ante setembro), dando inclusive um impacto negativo importante no resultado desse mês. Mesmo com a melhora ao longo de 2014, o saldo ainda é negativo para essa atividade, que vai sempre aparecer com impacto negativo relevante para o total do setor industrial", declarou.

Segundo Macedo, o segmento vem contabilizando perdas por conta dos estoques elevados, vendas abaixo do padrão ideal no mercado interno, redução nas exportações, esgotamento das políticas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além da restrição e encarecimento do crédito. "São fatores que explicam muitos dos problemas que o setor de veículos e automotores vem passando em 2014", afirmou.

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Em outubro, a queda na produção do setor foi de 16,5% em relação ao mesmo período de 2013, a principal contribuição negativa para a retração de 3,6% da indústria no período.

"Há um predomínio bem claro de produtos investigados com queda na produção: 84% dos produtos pesquisados nessa atividade aparecem com taxas negativas. Então não é movimento isolado de automóveis ou caminhões que dá esse resultado negativo. É um movimento de perda generalizada", disse Macedo.

O pesquisador do IBGE calcula que, de março a junho, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias acumulou uma queda de 28,1% na produção, seguida por uma alta de 23,1% de junho a setembro.

"Agora em outubro volta a recuar 2,2% (ante setembro), dando inclusive um impacto negativo importante no resultado desse mês. Mesmo com a melhora ao longo de 2014, o saldo ainda é negativo para essa atividade, que vai sempre aparecer com impacto negativo relevante para o total do setor industrial", declarou.

Segundo Macedo, o segmento vem contabilizando perdas por conta dos estoques elevados, vendas abaixo do padrão ideal no mercado interno, redução nas exportações, esgotamento das políticas de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além da restrição e encarecimento do crédito. "São fatores que explicam muitos dos problemas que o setor de veículos e automotores vem passando em 2014", afirmou.

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