Amostra de cloro líquido: taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-soda foi de 86,1% (Jock Fistick/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 16h03.
A produção de cloro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2013, passando de 313.035 mil toneladas para 318.897 mil toneladas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).
O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) também apresentou alta no período, de 2,2%.
Ainda segundo a entidade, no caso da soda cáustica, a produção aumentou 2,0% no período de janeiro a março, de 345.565 mil toneladas em 2013 para 352.453 mil toneladas em 2014.
As vendas internas foram 1,0% maiores, enquanto as importações de soda registraram queda de 0,6% em relação aos primeiros três meses de 2013.
A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-soda foi de 86,1%, ante 84,5% no primeiro trimestre do ano anterior, mas ainda abaixo da média histórica de 87%.
"Os dados mostram uma pequena recuperação da indústria de cloro-soda nesse começo de ano, mas continuamos cautelosos em relação ao desempenho do setor neste ano, dado às preocupações com o fornecimento de energia elétrica, insumo fundamental para a produção", afirma, na nota, Martim Penna, diretor-executivo da Abiclor.
"A eletricidade representa até 45% do custo produtivo da indústria de cloro-soda.
Por isso, a indústria de cloro-álcalis depende da segurança no fornecimento de energia a um custo competitivo", diz a Abiclor, no comunicado.
"O uso regular das térmicas indica um 2014 extremamente caro em termos de preços e tarifas pagas pela energia elétrica para segmentos eletrointensivos, como o de cloro-soda", acrescenta.