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Produção de açúcar da Índia pode cair se impasse persistir

Produção pode recuar 2,4% caso impasse sobre os preços entre usinas e agricultores atrase o início da moagem da cana por mais 10 dias

Cultura de cana-de-açúcar: usinas indianas normalmente iniciam a moagem de cana perto de 1º de novembro (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 16h32.

Nova Délhi - A produção de açúcar da Índia pode recuar 2,4 por cento ou mais nesta temporada, caso um impasse sobre os preços entre usinas e agricultores atrase o início da moagem da cana por mais 10 dias, disseram o governo e a principal associação da indústria do país.

As usinas indianas normalmente iniciam a moagem de cana perto de 1º de novembro, mas a maior parte ainda está ociosa neste ano, com os produtores esperando por preços mais altos da cana e as usinas dizendo que não podem pagar pois os preços domésticos do açúcar são muito baixos.

Embora os estoques sigam confortáveis e o fornecimento ainda deva exceder a demanda, o recuo na moagem pode prejudicar as exportações do segundo maior produtor mundial e dar algum apoio aos preços globais e nacionais, que estão cada vez menores.

O atraso na moagem já significa que a produção de açúcar da Índia pode cair 2,4 por cento, para 24,4 milhões de toneladas no ano até setembro de 2014, disse o ministro dos Alimentos K. V. Thomas.

Abinash Verma, diretor-geral da Associação Usinas de Açúcar da Índia, acrescentou que o volume pode ser reduzido ainda mais caso a moagem seja adiada por mais 10 dias.

A produção, no entanto, ainda seria superior à demanda anual, estimada de cerca de 23 milhões de toneladas. Além disso, com quase 8 milhões de toneladas de estoques de passagem da temporada anterior, a Índia não precisa recorrer a importações.

Compras indianas nos mercados globais após uma severa seca em 2009 impulsionaram os preços da commodity a níveis recordes.

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As usinas indianas normalmente iniciam a moagem de cana perto de 1º de novembro, mas a maior parte ainda está ociosa neste ano, com os produtores esperando por preços mais altos da cana e as usinas dizendo que não podem pagar pois os preços domésticos do açúcar são muito baixos.

Embora os estoques sigam confortáveis e o fornecimento ainda deva exceder a demanda, o recuo na moagem pode prejudicar as exportações do segundo maior produtor mundial e dar algum apoio aos preços globais e nacionais, que estão cada vez menores.

O atraso na moagem já significa que a produção de açúcar da Índia pode cair 2,4 por cento, para 24,4 milhões de toneladas no ano até setembro de 2014, disse o ministro dos Alimentos K. V. Thomas.

Abinash Verma, diretor-geral da Associação Usinas de Açúcar da Índia, acrescentou que o volume pode ser reduzido ainda mais caso a moagem seja adiada por mais 10 dias.

A produção, no entanto, ainda seria superior à demanda anual, estimada de cerca de 23 milhões de toneladas. Além disso, com quase 8 milhões de toneladas de estoques de passagem da temporada anterior, a Índia não precisa recorrer a importações.

Compras indianas nos mercados globais após uma severa seca em 2009 impulsionaram os preços da commodity a níveis recordes.

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