Economia

Produção da Opep atinge patamar mais baixo em 5 anos após sanções de Trump

Os Estados Unidos aplicaram sanções contra a Venezuela e o Irã, o que tem restringido a oferta de petróleo da Opep

Petróleo:no início desta semana, a Opep decidiu manter os cortes na produção (Dominique BERBAIN/Getty Images)

Petróleo:no início desta semana, a Opep decidiu manter os cortes na produção (Dominique BERBAIN/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 5 de julho de 2019 às 11h31.

Londres — A produção de petróleo da Opep caiu para uma nova baixa de cinco anos em junho, já que o aumento na oferta não compensou perdas no Irã e na Venezuela devido a sanções dos Estados Unidos e outras paralisações em outros locais do grupo, segundo uma pesquisa da Reuters.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com 14 membros, bombeou 29,6 milhões de barris por dia (bpd) no mês passado, mostrou a pesquisa, com queda de 170 mil bpd em relação ao resultado revisado de maio e se tornando a menor produção da Opep desde 2014, mostrou a pesquisa.

A pesquisa da Reuters sugere que, embora a Arábia Saudita esteja elevando a produção devido à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para reduzir os preços, o reino ainda está bombeando voluntariamente menos do que um acordo de oferta liderado pela Opep permite. A Opep renovou o pacto de oferta em reuniões nesta semana.

 

"A decisão da Opep e aliados, no início da semana, de estender seus cortes de produção não fez nada para mudar isso", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank, sobre a queda nos preços desta semana.

"Uma série de dados econômicos decepcionantes dos Estados Unidos, China e Europa provocou novas preocupações sobre a demanda".

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Irã - PaísOpepPetróleoSançõesVenezuela

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto