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Privatização não altera venda das distribuidoras da Eletrobras

A estatal administra seis distribuidoras de energia nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí

Eletrobras: "As distribuidoras podem ser vendidas em paralelo", disse Henrique Pinto (Nadia Sussman/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 17h56.

Última atualização em 14 de setembro de 2017 às 18h05.

Rio - O secretário de Articulação de Políticas Públicas do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Henrique Pinto, reforçou nesta quinta-feira, 14, que o processo de venda das seis distribuidoras controladas pela Eletrobras seguirá seu curso, independentemente da decisão do governo federal de privatizar a holding estatal do setor elétrico.

A Eletrobras administra seis distribuidoras de energia nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí.

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"As distribuidoras podem ser vendidas em paralelo", disse Pinto, em entrevista após participar de seminário promovido pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), no Rio.

O executivo lembrou que o setor elétrico é complexo, mas "bem regulado". Como os três segmentos básicos (geração, transmissão e distribuição) são bem separados, faz sentido manter o processo de venda das distribuidoras.

Segundo o superintendente da Área de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rodolfo Torres, o trabalho no processo de preparação das seis distribuidoras para privatização segue "a pleno vapor".

No momento, BNDES, Ministério de Minas e Energia (MME) e Eletrobras trabalham na conclusão dos estudos para fechar a modelagem de privatização.

"A gente está em vias de concluir os estudos nas próximas semanas", disse Torres, que também participou do evento da ABCE.

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