Economia

Previdência evitará que país acabe como RJ, MG e RS, diz Temer

O presidente lembrou que a dificuldade financeira enfrentada hoje pelos Estados é decorrência do déficit previdenciário

Temer: "o governo manda aquilo que acha necessário para que o Brasil não se transforme", disse o presidente (Adriano Machado/Reuters)

Temer: "o governo manda aquilo que acha necessário para que o Brasil não se transforme", disse o presidente (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de março de 2017 às 16h22.

São Paulo - O presidente Michel Temer (PMDB) disse em entrevista à Rádio CBN que a reforma da Previdência vai evitar que o País acabe na mesma situação do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, Estados que decretaram calamidade financeira.

Temer disse que o Brasil não pode, daqui a quatro ou cinco anos, transformar-se em uma figura como está acontecendo com os Estados brasileiros.

"O governo manda aquilo que acha necessário para que o Brasil não se transforme, vou citar aqui com toda a liberdade porque já está 'publicizado', a história do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, Estados que estão passando por grandes dificuldades em função do fenômeno previdenciário", declarou o peemedebista.

"O Brasil não pode daqui a quatro ou cinco anos transformar-se na figura como está acontecendo com os Estados", disse.

Ele lembrou que os Estados estão em dificuldades por causa do déficit previdenciário e reconheceu que haverá objeções a pontos da reforma, mas que o governo vai "até onde puder" para dialogar no sentido de aprovar a proposta "tal como está".

Acompanhe tudo sobre:Estados brasileirosMichel TemerReforma da Previdência

Mais de Economia

Déficit de 2024 foi de 0,1% do PIB e sobe para 0,37% com gastos para reconstrução do RS, diz Haddad

TCU suspende leilão de ponte que liga Brasil a Argentina por indícios de irregularidade

Arrecadação de novembro é 2ª maior da história, tem crescimento real de 11,21% e chega a R$ 209,2 bi

Haddad e Rui Costa discutem medidas fiscais: 'Vamos colocar a mão na massa', diz chefe da Casa Civil