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Previdência entra em corrida contra o relógio no Plenário da Câmara

A nova aposta do mercado é que o primeiro turno será votado, o que já seria uma grande notícia nas atuais circunstâncias

Câmara: deputados comemoram aprovação em comissão especial; maior batalha começa na terça-feira (Pablo Valadares/Agência Câmara)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2019 às 07h32.

Última atualização em 5 de julho de 2019 às 09h44.

Entre mortos e feridos, a semana termina com a reforma da Previdência pronta para ser votada em dois turnos no plenário da Câmara na semana que vem, a última antes do recesso parlamentar. Vai dar tempo? A nova aposta do mercado é que o primeiro turno será votado, o que já seria uma grande notícia nas atuais circunstâncias.

Para isso, mais do que articulação pelo texto encaminhado pela comissão especial nesta quinta-feira, o governo e seus aliados precisam conseguir conter as frentes de pressão por alterações de última hora. A começar pelas vindas do próprio Planalto, como a articulação do presidente Jair Bolsonaro para reduzir a idade de aposentadoria de policiais para 53 anos, o que gerou um atraso de 24 horas nos trabalhos esta semana — e acabou não acontecendo.

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Nesta quinta-feira a comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19 ) aprovou o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) por 36 votos a 13, um percentual de votos que, mantido em plenário, seria suficiente para a aprovação da pauta. O parecer, apresentado durante a madrugada anterior, mantém as diretrizes da proposta original, com economia prevista de 940 bilhões de reais em 10 anos.

Na sequência, foram rejeitados, em bloco, 99 destaques individuais e analisados, individualmente, outros 17 destaques de partidos – a maioria deles rejeitados, como os que procuravam abrandar regras de aposentadoria para profissionais da segurança pública e professores.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou em rede social que a reforma da Previdência começará a ser analisada no Plenário na próxima terça-feira (9). A aprovação de ontem, em dia de feriado nos Estados Unidos, fez a bolsa subir 1,56%, para novo recorde de 103.653 pontos; o dólar fechou no menor valor desde março: 3,80 reais. São números que põem na conta uma aprovação em plenário semana que vem.

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