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Presidente e ministros da Espanha discutem YPF

Fontes do governo espanhol disseram pouco após saberem da decisão da Argentina que buscarão dar "uma resposta adequada" aos interesses da Espanha neste assunto

Os números da empresa apontam que a filial argentina, da qual a Repsol tinha 57,4%, fechou o ano passado com um lucro de exploração de US$ 1,6 bilhão (©AFP/Arquivo / Cristina Quicler)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 17h53.

Madri - O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, está reunido com seus ministros da Indústria e dos Exteriores para estudar as medidas que tomará após o anúncio da Argentina de expropriar 51% da YPF , filial da empresa petrolífera espanhola Repsol.

Rajoy, José Manuel Soria, titular da Indústria, e José Manuel García-Margallo, dos Exteriores, se reuniram após tomarem conhecimento do anúncio da presidente argentina, Cristina Kirchner, de intervenção na companhia petrolífera por "razões de interesse público".

Horas antes de saber da decisão da presidente argentina sobre a YPF, Rajoy garantiu que "onde houver uma empresa espanhola, estará o governo defendendo-a como a seus próprios interesses".

Cristina justificou a intervenção pela necessidade de "recuperar a soberania" sobre os hidrocarbonetos e pôr fim a "uma política de esvaziamento" da empresa petrolífera, que se prosseguisse, transformaria a Argentina "em um país inviável, não por falta de recursos, mas por políticas empresariais".

Fontes do governo espanhol disseram pouco após saberem da decisão da Argentina que buscarão dar "uma resposta adequada" aos interesses da Espanha neste assunto.

O secretário de Estado de Cooperação Internacional e para região ibero-americana, Jesús Gracia, assinalou no Congresso dos Deputados que a desapropriação representa "uma decisão muito pessoal do governo argentino".

O negócio da YPF representa pouco mais de 50% da produção total de hidrocarbonetos da companhia petrolífera espanhola Repsol e cerca de 40% de suas reservas.

Os números da empresa apontam que a filial argentina, da qual a Repsol tinha 57,4%, fechou o ano passado com um lucro de exploração de US$ 1,6 bilhão, o que representa 25% do total da multinacional.

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Horas antes de saber da decisão da presidente argentina sobre a YPF, Rajoy garantiu que "onde houver uma empresa espanhola, estará o governo defendendo-a como a seus próprios interesses".

Cristina justificou a intervenção pela necessidade de "recuperar a soberania" sobre os hidrocarbonetos e pôr fim a "uma política de esvaziamento" da empresa petrolífera, que se prosseguisse, transformaria a Argentina "em um país inviável, não por falta de recursos, mas por políticas empresariais".

Fontes do governo espanhol disseram pouco após saberem da decisão da Argentina que buscarão dar "uma resposta adequada" aos interesses da Espanha neste assunto.

O secretário de Estado de Cooperação Internacional e para região ibero-americana, Jesús Gracia, assinalou no Congresso dos Deputados que a desapropriação representa "uma decisão muito pessoal do governo argentino".

O negócio da YPF representa pouco mais de 50% da produção total de hidrocarbonetos da companhia petrolífera espanhola Repsol e cerca de 40% de suas reservas.

Os números da empresa apontam que a filial argentina, da qual a Repsol tinha 57,4%, fechou o ano passado com um lucro de exploração de US$ 1,6 bilhão, o que representa 25% do total da multinacional.

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