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Presidente do BC japonês pede medidas para gastos públicos

Haruhiko Kuroda disse que um planejado aumento no imposto sobre vendas está entre as medidas necessárias

Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: (Yuya Shino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 09h59.

Tóquio - O presidente do Banco do Japão, banco central do país, fez um apelo ao governo nesta terça-feira para adotar medidas sobre as receitas e os gastos, uma vez que as finanças públicas estão em um ritmo insustentável.

Haruhiko Kuroda, falando ao Parlamento, disse que um planejado aumento no imposto sobre vendas está entre as medidas necessárias, à medida que o Japão luta para conter o peso de sua dívida, que é proporcionalmente a pior entre as maiores economias.

Mais cedo neste mês, o BC japonês definiu dobrar a dívida do governo que detém para fortalecer a expansão monetária, mas há temores de que o banco vai acabar financiando o gasto fiscal, a menos que o governo tome medidas rigorosas para reduzir o peso da dívida.

"As finanças públicas em seu estado atual são insustentáveis, tanto o lado da receita como o lado dos gastos precisam ser abordados", disse Kuroda no comitê de orçamento da Câmara. "Eu acho que o imposto sobre as vendas é parte disso.", acrescentou.

O Banco do Japão surpreendeu os mercados financeiros neste mês com uma revisão radical da política monetária que vai focar em expandir a base monetária para atingir sua meta de inflação em dois anos.

O BC japonês vai comprar 7,5 trilhões de ienes de títulos de longo prazo do governo ao mês sob sua nova estrutura de política, que representa quase 70 por cento da nova dívida governamental emitida.

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Haruhiko Kuroda, falando ao Parlamento, disse que um planejado aumento no imposto sobre vendas está entre as medidas necessárias, à medida que o Japão luta para conter o peso de sua dívida, que é proporcionalmente a pior entre as maiores economias.

Mais cedo neste mês, o BC japonês definiu dobrar a dívida do governo que detém para fortalecer a expansão monetária, mas há temores de que o banco vai acabar financiando o gasto fiscal, a menos que o governo tome medidas rigorosas para reduzir o peso da dívida.

"As finanças públicas em seu estado atual são insustentáveis, tanto o lado da receita como o lado dos gastos precisam ser abordados", disse Kuroda no comitê de orçamento da Câmara. "Eu acho que o imposto sobre as vendas é parte disso.", acrescentou.

O Banco do Japão surpreendeu os mercados financeiros neste mês com uma revisão radical da política monetária que vai focar em expandir a base monetária para atingir sua meta de inflação em dois anos.

O BC japonês vai comprar 7,5 trilhões de ienes de títulos de longo prazo do governo ao mês sob sua nova estrutura de política, que representa quase 70 por cento da nova dívida governamental emitida.

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