Presidente do BC da Índia surpreende e pede demissão
O famoso presidente do banco central da Índia surpreendeu os funcionários do governo e colegas ao anunciar que deixaria o cargo
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2016 às 11h00.
Mumbai - O famoso presidente do banco central da Índia , Raghuram Rajan, festejado por investidores estrangeiros mas sob pressão de opositores políticos em casa, surpreendeu os funcionários do governo e colegas ao anunciar que deixaria o cargo depois de apenas três anos.
Rajan, ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), tem enfrentado críticas crescentes a partir de uma parcela dentro do partido do primeiro-ministro Narendra Modi por manter altas taxas de juros e da percepção de que ele tinha começado a atuar no campo político.
Em carta aos funcionários do banco central, Rajan disse que pretende voltar à academia e ressaltou que dois de seus atos --a criação de um comitê de política monetária para definir as taxas de juros e a limpeza do setor bancário altamente endividado-- não foram finalizados.
"Quero compartilhar com vocês que vou voltar para a academia quando meu mandato como presidente terminar em 4 de setembro de 2016" escreveu ele.
"Eu vou, é claro, estar sempre disponível para servir o meu país quando necessário."
Mumbai - O famoso presidente do banco central da Índia , Raghuram Rajan, festejado por investidores estrangeiros mas sob pressão de opositores políticos em casa, surpreendeu os funcionários do governo e colegas ao anunciar que deixaria o cargo depois de apenas três anos.
Rajan, ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), tem enfrentado críticas crescentes a partir de uma parcela dentro do partido do primeiro-ministro Narendra Modi por manter altas taxas de juros e da percepção de que ele tinha começado a atuar no campo político.
Em carta aos funcionários do banco central, Rajan disse que pretende voltar à academia e ressaltou que dois de seus atos --a criação de um comitê de política monetária para definir as taxas de juros e a limpeza do setor bancário altamente endividado-- não foram finalizados.
"Quero compartilhar com vocês que vou voltar para a academia quando meu mandato como presidente terminar em 4 de setembro de 2016" escreveu ele.
"Eu vou, é claro, estar sempre disponível para servir o meu país quando necessário."