Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial (Stephane de Sakutin/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de março de 2013 às 14h47.
Brasília – No comando do Banco Mundial (Bird) desde julho do ano passado, o médico e antropólogo norte-americano Jim Yong Kim chega amanhã (4) ao Brasil para uma visita de três dias. Ele desembarcará em Salvador, onde passará o primeiro dia, seguirá para Brasília na terça-feira (5) e encerrará a viagem no Rio de Janeiro, na quarta-feira (6).
Na capital baiana, Kim visitará o projeto habitacional Dias Melhores, na Comunidade São Bartolomeu. Financiado pelo Banco Mundial, o projeto prevê a renovação urbana da área, com a construção de unidades de saúde, escolas e um parque. Em seguida, o presidente irá ao Hospital do Subúrbio, operado em regime de parceria público-privada no Brasil com apoio da Corporação Financeira Internacional (IFC na sigla em inglês), braço financeiro do Banco Mundial. Kim jantará ainda com o governador Jaques Wagner.
No dia seguinte, o presidente do Bird chegará a Brasília, onde lançará a Iniciativa de Conhecimento e Inovação para erradicar a extrema pobreza, acompanhado da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Kim se reunirá ainda com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. À noite, ele irá ao Congresso Nacional, onde participará da premiação dos cinco melhores curtas-metragens sobre a Lei Maria da Penha. O concurso foi organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres.
No último dia de viagem, Kim se encontrará com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Os dois visitarão o Centro de Prevenção de Desastres Naturais. De lá, o presidente segue para uma comunidade pacificada, cujo nome não foi revelado por questões de segurança. Kim almoçará com o governador do Rio, Sérgio Cabral e se despedirá do Brasil com uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Criado em 1994, o Banco Mundial financia projetos sociais e de infraestrutura nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Atualmente, o Bird apoia mais de 60 projetos de desenvolvimento no Brasil, com um total de empréstimos acumulados de US$ 54,8 bilhões. Desde 2009, a instituição concedeu, em média, US$ 3,3 bilhões por ano em novos financiamentos ao país.