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Presidente da Petrobras não descarta aumento da gasolina

Em entrevista para a Folha, Aldemir Bendine disse que empresa tem independência na política de preços e não vai se sujeitar nem ao governo nem ao mercado

O presidente-executivo da Petrobras, Aldemir Bendine (Paulo Fridman/Bloomberg)

João Pedro Caleiro

Publicado em 2 de julho de 2015 às 10h22.

São Paulo - Aldemir Bendine, presidente da Petrobras , não descarta um aumento da gasolina este ano.

Em entrevista publicada hoje na Folha de São Paulo, ele disse que a empresa tem "independência na política de preços " e não vai se sujeitar nem ao governo nem ao mercado:

"Seria mais fácil, neste momento de expectativa, promover aumento, mesmo sem base (...) Não dá para garantir [que não haverá reajuste]".

Consultorias tem incluído um aumento da gasolina em seus cenários-base de inflação para 2015. O último aumento foi em novembro (3%), mas o preço subiu também neste ano por causa da volta da Cide e aumento do PIS/Cofins.

Em referência ao novo plano da empresa que cortou os investimentos em 37%, Bendine disse que não pretende olhar para o retrovisor e que fará uma busca "frenética" por eficiência e redução de custos, o que inclui vender ativos "que não fazem mais sentido".

Ele também disse que pretende negociar para diminuir o passivo tributário e considerou "inoportuna" a discussão sobre o modelo de concessão.

Questionado sobre comentários de Graça Foster nos bastidores de que ele "não entende nada de petróleo", Bendine disse desconhecer e rebateu: "Você acha que o problema da Petrobras hoje é de petróleo?".

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Em entrevista publicada hoje na Folha de São Paulo, ele disse que a empresa tem "independência na política de preços " e não vai se sujeitar nem ao governo nem ao mercado:

"Seria mais fácil, neste momento de expectativa, promover aumento, mesmo sem base (...) Não dá para garantir [que não haverá reajuste]".

Consultorias tem incluído um aumento da gasolina em seus cenários-base de inflação para 2015. O último aumento foi em novembro (3%), mas o preço subiu também neste ano por causa da volta da Cide e aumento do PIS/Cofins.

Em referência ao novo plano da empresa que cortou os investimentos em 37%, Bendine disse que não pretende olhar para o retrovisor e que fará uma busca "frenética" por eficiência e redução de custos, o que inclui vender ativos "que não fazem mais sentido".

Ele também disse que pretende negociar para diminuir o passivo tributário e considerou "inoportuna" a discussão sobre o modelo de concessão.

Questionado sobre comentários de Graça Foster nos bastidores de que ele "não entende nada de petróleo", Bendine disse desconhecer e rebateu: "Você acha que o problema da Petrobras hoje é de petróleo?".

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