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Presidente da Petrobras critica Lei de Partilha no pré-sal

Em seu discurso, Parente ainda criticou incertezas regulatórias próprias da indústria petroleira no Brasil e mudanças repentinas de "natureza estrutural"

Pedro Parente: em seu discurso, Parente ainda criticou incertezas regulatórias próprias da indústria petroleira no Brasil e mudanças repentinas de "natureza estrutural" (Sergio Moraes / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 21h07.

Rio - O presidente da Petrobras , Pedro Parente, criticou a Lei de Partilha que trata da exploração e produção de óleo e gás no pré-sal e determina que a estatal seja a operadora de toda área na região.

O tema está sendo discutido no Congresso, onde tramita projeto de lei que propõe o fim dessa obrigatoriedade e dá à Petrobras a opção de operar apenas os blocos da sua preferência.

"É curioso que haja resistência de se trocar obrigação por opção (de operar no pré-sal). Tem que ser feito um exercício de criatividade para entender", afirmou Parente, enquanto apresenta o plano de negócios para o período de 2017 a 2021 a uma plateia de executivos do setor, em evento organizado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) no Rio.

Em seu discurso, Parente ainda criticou incertezas regulatórias próprias da indústria petroleira no Brasil e mudanças repentinas de "natureza estrutural" no setor, como recorrentes elevações tributárias.

A política de conteúdo local também foi alvo de reclamação por parte do presidente da Petrobras, que defende a flexibilização para que as empresas petroleiras tenham a opção de buscar melhores preços para equipamentos e serviços no exterior.

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"É curioso que haja resistência de se trocar obrigação por opção (de operar no pré-sal). Tem que ser feito um exercício de criatividade para entender", afirmou Parente, enquanto apresenta o plano de negócios para o período de 2017 a 2021 a uma plateia de executivos do setor, em evento organizado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) no Rio.

Em seu discurso, Parente ainda criticou incertezas regulatórias próprias da indústria petroleira no Brasil e mudanças repentinas de "natureza estrutural" no setor, como recorrentes elevações tributárias.

A política de conteúdo local também foi alvo de reclamação por parte do presidente da Petrobras, que defende a flexibilização para que as empresas petroleiras tenham a opção de buscar melhores preços para equipamentos e serviços no exterior.

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