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Presidente da Fiesp defende mudanças na poupança

Segundo Skaf, os atuais critérios de remuneração das cadernetas de poupança foram criados quando o Brasil tinha patamares muito altos de taxas de juros e de inflação

“O momento em que o critério atual da poupança foi criado, a inflação no Brasil estava em outro patamar, a taxa de juros estava em outro patamar, eram muito mais altos" (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 17h37.

Brasília - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu hoje (3) mudanças nas regras de remuneração da poupança que o governo deve anunciar ainda hoje.

Segundo Skaf, os atuais critérios de remuneração das cadernetas de poupança – 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR) – foram criados quando o Brasil tinha patamares muito altos de taxas de juros e de inflação, e precisam ser adequados à nova realidade econômica do país.

“O momento em que o critério atual da poupança foi criado, a inflação no Brasil estava em outro patamar, a taxa de juros estava em outro patamar, eram muito mais altos. Dentro de uma nova realidade brasileira, temos que quebrar paradigmas. Entendo que o governo querer mudar ou reestudar os rendimentos da poupança é uma medida correta”, avaliou. Skaf está no Palácio do Planalto para participar de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff e grandes empresários.

O governo deve anunciar a redução da remuneração da poupança para continuar a baixar os juros sem que os grandes investidores se sintam estimulados a migrar para a caderneta de poupança e deixem de comprar títulos públicos que são usados para financiar o governo. Para isso, deve ser emitida uma medida provisória que prevê que quando a taxa básica juros (Selic) estiver abaixo de 8,5% ao ano a remuneração da poupança será alterada. Hoje a Selic está em 9% ao ano.

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Brasília - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu hoje (3) mudanças nas regras de remuneração da poupança que o governo deve anunciar ainda hoje.

Segundo Skaf, os atuais critérios de remuneração das cadernetas de poupança – 6% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR) – foram criados quando o Brasil tinha patamares muito altos de taxas de juros e de inflação, e precisam ser adequados à nova realidade econômica do país.

“O momento em que o critério atual da poupança foi criado, a inflação no Brasil estava em outro patamar, a taxa de juros estava em outro patamar, eram muito mais altos. Dentro de uma nova realidade brasileira, temos que quebrar paradigmas. Entendo que o governo querer mudar ou reestudar os rendimentos da poupança é uma medida correta”, avaliou. Skaf está no Palácio do Planalto para participar de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff e grandes empresários.

O governo deve anunciar a redução da remuneração da poupança para continuar a baixar os juros sem que os grandes investidores se sintam estimulados a migrar para a caderneta de poupança e deixem de comprar títulos públicos que são usados para financiar o governo. Para isso, deve ser emitida uma medida provisória que prevê que quando a taxa básica juros (Selic) estiver abaixo de 8,5% ao ano a remuneração da poupança será alterada. Hoje a Selic está em 9% ao ano.

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