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Presidente argentino defende entrada de Bolívia e México no Mercosul

Para Kirchner, bloco tem que ser vantajoso para todos os países-membros

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, defendeu nesta sexta-feira (21/7) a entrada da Bolívia e do México no Mercosul. Segundo ele, o bloco deseja uma integração vantajosa para todos os seus membros, reivindicação que há tempos é feita pelo Uruguai e pelo Paraguai, os dois países mais pobres do bloco. Além dos três países, fazem parte do Mercosul o Brasil e a Venezuela, que ingressou no bloco no último dia 4.

Durante discurso na abertura da 30ª reunião dos Presidentes do Mercosul, em Córdoba, na Argentina, Kirchner disse que Brasil e Argentina, os dois países mais ricos do bloco, devem ser solidários com os menores. "O Mercosul é o instrumento para garantir uma integração digna e necessário para enfrentarmos juntos o desafio de um mundo globalizado", afirmou.

Atualmente, o Uruguai negocia com os Estados Unidos um acordo que, se fechado, obrigará o país a deixar o Mercosul, já que o bloco não permite tratados que não sejam conjuntos. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, esteve em Montevidéu há um mês para tentar recuperar o interesse dos uruguaios no bloco. Na ocasião, ele conversou com o presidente Tabaré Vázquez sobre a possibilidade de o Brasil estimular investimentos no país e aumentar a importação de produtos uruguaios.

Com informações da Agência Brasil.

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