Economia

Premiê chinês diz que economia está se firmando, vai avançar

Segundo Li Keqiang, país vai avançar com a reforma da taxa de juros e abrir mais sua indústria financeira


	Li Keqiang, primeiro-ministro chinês: "queremos maximizar os benefícios das reformas, revitalizar os mercados, reestruturar a economia e mudar o modelo de crescimento
 (Oli Scarff/Getty Images)

Li Keqiang, primeiro-ministro chinês: "queremos maximizar os benefícios das reformas, revitalizar os mercados, reestruturar a economia e mudar o modelo de crescimento (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 09h27.

Pequim - Dados econômicos da China em agosto apontaram para uma economia mais firme, disse o primeiro-ministro, Li Keqiang, nesta terça-feira, acrescentando que o país vai avançar com a reforma da taxa de juros e abrir mais sua indústria financeira.

"Os principais índices econômicos, incluindo os indicadores antecedents como PMI, preços ao produtor, produção industrial, consumo de energia e tráfego de frete, no período recente e particularmente em agosto, mostraram sinais de recuperação", disse Li a executivos empresariais na véspera do Fórum Econômico Mundial no norte da China.

Li disse que a China poderia ter tido uma retração econômica ao mudar sua política macroeconômica, gastando mais e aumentando o déficit fiscal, e afrouxando a política monetária, em comentários da reunião transmitidos pela internet.

"Nós optamos pela outra alternativa - ficarmos tranquilos e lidar calmamente com os problemas, tomar medidas abrangentes mas direcionadas", disse ele na reunião.

"Em particular, queremos maximizar os benefícios das reformas, revitalizar os mercados, reestruturar a economia e mudar o modelo de crescimento, ao mesmo tempo também estabilizando o crescimento. Todas essas medidas têm mostrado alguns efeitos".

Ele disse que está determinado a avançar com as reformas financeiras, com a liberalização da taxa de juros como primeira prioridade, assim como promover a securitização de ativos bancários e de abrir o setor financeiro para investidores internos e externos.

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