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Prejuízo por furacão Irma na Flórida chega a US$ 19,4 bilhões

A análise aponta que dois terços dos donos das propriedades afetadas arcarão com as perdas, pois as seguradoras pagarão apenas US$ 6,3 bilhões

Flórida: as estimativas atuais se baseiam em dados preliminares da análise dos ventos (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 18h50.

Miami - Os ventos do furacão Irma, que atingiram no último dia 10 de setembro a Flórida como um ciclone de categoria 4, causaram um prejuízo de US$ 19,4 bilhões no estado, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pela Universidade Internacional da Flórida (FIU).

A análise, que não incluiu os danos provocados por inundações, aponta que dois terços dos donos das propriedades afetadas arcarão com as perdas, pois as seguradoras pagarão apenas US$ 6,3 bilhões.

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"Isso não é surpreendente, dado o alto nível de franquias de furacões e a menos intensa tempestade tropical na maior parte da Flórida", explicou o professor Shahid Hamid, a encarregado do estudo.

As seguradoras normalmente pagam entre 25% e 45% dos prejuízos causados por um furacão de categoria 1, e os pagamentos sobem pelo menos até 85% para os de categoria 5, a mais alta.

As estimativas atuais dos danos causados por Irma se baseiam em dados preliminares da análise dos ventos proporcionados pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e serão revisadas na medida em que dados são atualizados.

Hamid, que preside o Departamento de Finanças da Escola de Negócios da FIU, explicou que o estudo usou o Modelo Público de Perdas da Flórida.

Este modelo é o ponto de referência do estado para avaliar os riscos financeiros das companhias de seguros que emitem as apólices por ventos.

A Flórida sofreu em 10 de setembro com a passagem do furacão Irma, que deixou 50 mortos no estado e provocou blecautes em uma grande parte das moradias e escritórios.

Os maiores prejuízos devido aos ventos do furacão ocorreram em Fort Myers e Cape Coral, no condado de Lee, e Naples, Marco Island e Immokalee, no de Collier, segundo a FIU.

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