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Prefeitura de SP vai emitir 1.200 novos alvarás de táxis

Um dos argumentos do governo municipal para a medida é a previsão de crescimento no número de turistas que circula na cidade por causa da Copa do Mundo de 2014

Na capital, a espera por um táxi chega a ser superior a uma hora em locais como o Aeroporto de Congonhas (Fernando Moraes/Veja São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2011 às 10h28.

São Paulo - Após 15 anos, a Prefeitura de São Paulo vai emitir 1.200 novos alvarás de táxis. A emissão das licenças será feita por meio de sorteios da Loteria Federal. A autorização foi publicada ontem pelo prefeito Gilberto Kassab (sem partido) no Diário Oficial da Cidade. A última emissão de alvarás para taxistas na capital ocorreu em 1996.

Um dos argumentos do governo municipal para a medida é a previsão de crescimento no número de turistas que circula na cidade por causa da Copa do Mundo de 2014. A frota paulistana, hoje de 32.607 táxis, vai crescer 3,68% com as licenças.

O prefeito não detalhou como será a distribuição dos veículos por pontos e nos bairros. No decreto Kassab também informa que foram feitos estudos no Departamento de Transportes Públicos (DTP) que apontaram a necessidade de ampliar a frota de táxis.

Na capital, a espera por um táxi chega a ser superior a uma hora em locais como o Aeroporto de Congonhas e nas saídas das baladas da Vila Madalena e da Vila Olímpia. A falta de taxistas pode ser observada nos últimos shows realizados no Morumbi, na zona sul, por exemplo. Como era quase impossível encontrar um veículo vazio, alguns deles passaram a cobrar preços fechados de até R$ 300 para corridas de 15 quilômetros.

Demanda - A média na capital é de um táxi para cada 344 habitantes, enquanto no Rio de Janeiro a média é de um para cada 198 habitantes. Mas, para taxistas ouvidos pela reportagem, o problema não é a demanda alta - o número de usuários de táxis cresceu 20% nos últimos três anos, segundo balanço de cooperativas da categoria. "Falta táxi no ponto porque os carros ficam presos no trânsito. A mobilidade nossa aqui é muito ruim. Se faço uma corrida até a zona leste, por exemplo, só vou voltar para o ponto depois de duas horas", afirma Roberto Antonio Chagas, de 61 anos, taxista na Freguesia do Ó.

Outra dificuldade na capital é encontrar os táxis na versão luxo, cuja bandeirada é até 50% mais cara. São 140 carros distribuídos no ponto de Congonhas e em outros nove hotéis - caso, por exemplo, do Renaissance, na Alameda Santos. Kassab não divulgou se, entre os 1.200 novos alvarás, haverá licenças para os modelos de luxo. O decreto também não define o número de novos veículos que vão para o ponto do Aeroporto de Congonhas, um dos principais da capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Após 15 anos, a Prefeitura de São Paulo vai emitir 1.200 novos alvarás de táxis. A emissão das licenças será feita por meio de sorteios da Loteria Federal. A autorização foi publicada ontem pelo prefeito Gilberto Kassab (sem partido) no Diário Oficial da Cidade. A última emissão de alvarás para taxistas na capital ocorreu em 1996.

Um dos argumentos do governo municipal para a medida é a previsão de crescimento no número de turistas que circula na cidade por causa da Copa do Mundo de 2014. A frota paulistana, hoje de 32.607 táxis, vai crescer 3,68% com as licenças.

O prefeito não detalhou como será a distribuição dos veículos por pontos e nos bairros. No decreto Kassab também informa que foram feitos estudos no Departamento de Transportes Públicos (DTP) que apontaram a necessidade de ampliar a frota de táxis.

Na capital, a espera por um táxi chega a ser superior a uma hora em locais como o Aeroporto de Congonhas e nas saídas das baladas da Vila Madalena e da Vila Olímpia. A falta de taxistas pode ser observada nos últimos shows realizados no Morumbi, na zona sul, por exemplo. Como era quase impossível encontrar um veículo vazio, alguns deles passaram a cobrar preços fechados de até R$ 300 para corridas de 15 quilômetros.

Demanda - A média na capital é de um táxi para cada 344 habitantes, enquanto no Rio de Janeiro a média é de um para cada 198 habitantes. Mas, para taxistas ouvidos pela reportagem, o problema não é a demanda alta - o número de usuários de táxis cresceu 20% nos últimos três anos, segundo balanço de cooperativas da categoria. "Falta táxi no ponto porque os carros ficam presos no trânsito. A mobilidade nossa aqui é muito ruim. Se faço uma corrida até a zona leste, por exemplo, só vou voltar para o ponto depois de duas horas", afirma Roberto Antonio Chagas, de 61 anos, taxista na Freguesia do Ó.

Outra dificuldade na capital é encontrar os táxis na versão luxo, cuja bandeirada é até 50% mais cara. São 140 carros distribuídos no ponto de Congonhas e em outros nove hotéis - caso, por exemplo, do Renaissance, na Alameda Santos. Kassab não divulgou se, entre os 1.200 novos alvarás, haverá licenças para os modelos de luxo. O decreto também não define o número de novos veículos que vão para o ponto do Aeroporto de Congonhas, um dos principais da capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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