Economia

Preços globais de alimentos caem em março após máxima de 2 anos

Preços de alimentos subiu nos dois primeiros meses do ano, levando o índice da FAO 175,5 pontos em fevereiro, a máxima desde o mesmo período em 2015

Alimentos: todos os preços de alimentos recuaram devido à boa oferta e à expectativa de boas colheitas (Thinkstock/Thinkstock)

Alimentos: todos os preços de alimentos recuaram devido à boa oferta e à expectativa de boas colheitas (Thinkstock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 09h48.

Última atualização em 6 de abril de 2017 às 09h49.

Milão - Os preços globais de alimentos recuaram em março após atingirem uma máxima de dois anos em fevereiro, com expectativa de uma robusta colheita de cereais e com mercados estáveis neste ano, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira.

Os preços de alimentos caíram por cinco anos consecutivos devido à ampla oferta, à desaceleração da economia global e à força do dólar, mas nos dois primeiros meses do ano o índice da FAO subiu, alcançando 175,5 pontos em fevereiro, a máxima desde o mesmo período em 2015.

Em março o índice da FAO, que mede as variações mensais em uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou na média de 171 pontos, queda de 2,8 por cento ante o mês anterior.

Todos os preços de alimentos recuaram devido à boa oferta e à expectativa de boas colheitas, embora as carnes tenham subido 0,7 por cento devido à forte demanda por carnes bovina e suína na Ásia.

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