Economia

Preços do petróleo sobem e encostam em R$ 40

Países membros da Opep e aliados estão considerando prorrogar os atuais cortes de produção, feitos devido à redução da demanda

Petróleo: petróleo Brent fechou em alta de 1,25 dólar, ou 3,3%, a 39,57 dólares por barril (Nick Oxford/Reuters)

Petróleo: petróleo Brent fechou em alta de 1,25 dólar, ou 3,3%, a 39,57 dólares por barril (Nick Oxford/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de junho de 2020 às 18h09.

Os preços do petróleo avançaram mais de 1 dólar por barril nesta terça-feira, impulsionados por expectativas de que grandes produtores concordem ainda nesta semana em estender cortes de bombeamento e pelo início das reaberturas em Estados norte-americanos e em alguns países após os “lockdowns” relacionados ao coronavírus.

O petróleo Brent fechou em alta de 1,25 dólar, ou 3,3%, a 39,57 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA avançou 1,37 dólar, ou 3,9%, para 36,81 dólares o barril.

Ambos os valores de referência se aproximaram de máximas de três semanas.

“Há a antecipação de que a Opep+ chegará a um acordo para estender os atuais níveis (de cortes) por mais dois meses, e ao mesmo tempo o mercado antecipa que a reabertura de economias ao redor do mundo vá elevar a demanda e nos colocar em uma posição na qual, até agosto, o mercado esteja em equilíbrio”, disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, entre eles a Rússia, que formam o grupo conhecido como Opep+, estão considerando prorrogar os atuais cortes de produção, de 9,7 milhões de barris por dia (bpd), para julho e agosto. Uma reunião do grupo deve acontecer na quinta-feira.

Pelo plano em vigor atualmente, esse nível de cortes perduraria por maio e junho, passando para uma redução de 7,7 milhões de bpd entre julho e dezembro. A Arábia Saudita, segundo fontes, tem pressionado para manter as reduções mais profundas por um período maior de tempo.

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