Economia

Preços desaceleram e IGP-10 cai 1,06 ponto percentual

De abril para maio, o Índice Geral de Preços – 10 recuou 1,06 ponto percentual


	Preços de carnes: IGP-10 acumula alta de 3,54% nos primeiros cinco meses do ano
 (Elza Fiúza/ABr)

Preços de carnes: IGP-10 acumula alta de 3,54% nos primeiros cinco meses do ano (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 10h13.

Rio de Janeiro - Impulsionado pelo comportamento dos preços ao produtor, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) recuou 1,06 ponto percentual, ao cair de 1,19% para 0,13%, de abril para maio.

O indicador foi divulgado hoje (15), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Com o resultado de maio deste ano, o IGP-10 acumula alta de 3,54% nos primeiros cinco meses do ano.

A taxa anualizada (referente aos últimos 12 meses) ficou em 8,01%.

Em maio do ano passado a taxa registrou deflação (variação negativa de preço) de 0,09%.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Principal responsável pelo recúou dos preços medidos pelo IGP-10 em maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) encerrou o mês com variação negativa de preços (0,22%), resultado 1,64 ponto percentual inferior à taxa de abril (1,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro componente do IGP-10, registrou variação de 0,76%, em maio, ante 0,88%, em abril – recuou de 0,12 ponto percentual.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação, com destaque para o grupo alimentação (que caiu de 1,71% para 1,16%).

Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,65% para 2,72% - despencando 12,93 pontos percentuais.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi o único a registrar alta de preços entre abril e maio, e ficou em 1,06%, variação de 0,67 ponto percentual sobre o resultado de abril (0,39%).

Também variaram os índices relativos a materiais, equipamentos e serviços (0,67%) e custo da mão de obra (1,41%).

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