Economia

Preços de petróleo avançam com dados de importações chinesas

Brent acumulava alta de mais de 2 por cento na semana, enquanto os contratos dos Estados Unidos tinham alta de 4 por cento

Petróleo: agitação no Iraque e a possível ação dos EUA no acordo nuclear do Irã também sustentavam os preços (Mike Stone/Reuters)

Petróleo: agitação no Iraque e a possível ação dos EUA no acordo nuclear do Irã também sustentavam os preços (Mike Stone/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 08h20.

Londres - Os preços do petróleo avançavam nesta sexta-feira, com os dados fortes das importações chinesas e com a turbulências no Oriente Médio impulsionando as apostas de alta em um mercado que já mostrou sinais de reequilíbrio após anos de excesso de oferta.

O petróleo Brent subia 1,22 dólar, ou 2,17 por cento, a 57,47 dólares por barril, às 8:13 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 1 dólar, ou 1,98 por cento, a 51,6 dólares por barril

O Brent acumulava alta de mais de 2 por cento na semana, enquanto os contratos dos Estados Unidos tinham alta de 4 por cento.

As importações chinesas de petróleo atingiram 9 milhões de barris por dia (bpd) em setembro, segundo dados divulgados mais cedo.

As importações atingiram a média de 8,5 milhões de bpd entre janeiro e setembro, consolidando a posição da China como o maior importador de petróleo do mundo.

A agitação no Iraque e a possível ação dos EUA no acordo nuclear do Irã também sustentavam os preços.

Nesta sexta-feira, a televisão local informou que dezenas de milhares de combatentes curdos foram para Kirkuk, região produtora de petróleo, para enfrentar possíveis "ameaças" das forças iraquianas.

As tensões entre os dois têm crescido desde que os curdos do Iraque apoiaram a independência em votação em 25 de setembro. Os operadores temem que esses conflitos possam interromper as exportações de petróleo da região.

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