Economia

Preços de bebidas serão elevados em 5% após alta de tributos

Fabricantes de cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos informarão nesta terça-feira ao governo federal que elevarão os preços


	Bebidas: governo anunciou para 1o de junho aumento nos preços de referência da tabela de tributação de bebidas frias
 (Getty Images)

Bebidas: governo anunciou para 1o de junho aumento nos preços de referência da tabela de tributação de bebidas frias (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 12h06.

Brasília - Sem a indicação do governo de que o aumento da carga tributária no segmento de bebidas frias em junho será adiado, fabricantes de cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos informarão nesta terça-feira ao governo federal que elevarão os preços de produtos ao consumidor em 5 por cento, em média, no próximo mês.

"As fabricantes pediram que o aumento (dos impostos) fosse adiado, o governo sinalizou que não vai adiar. Como não há como o setor absorver o impacto, haverá reajuste médio de 5 por cento nos preços ao consumidor", disse uma fonte do setor de bebidas frias, sob condição de anonimato.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebe no fim desta manhã fabricantes de bebidas frias para uma análise da situação, mas sem que haja disposição da área econômica para recuar da decisão de elevar os tributos sobre o setor ou para adiar a entrada da medida.

No fim de abril, o governo anunciou para 1o de junho aumento nos preços de referência da tabela de tributação de bebidas frias, atualizando o redutor que define a tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins, num movimento destinado a gerar 1,5 bilhão de reais em receita extra aos cofres públicos.

Após o anúncio do reajuste da tabela de referência, as fabricantes de bebidas manifestaram contrariedade, alegando que não foram consultadas e que a alteração no redutor que define a tributação dos impostos federais gerará custo de 2,5 bilhões de reais.

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