Economia

Preços ao produtor sobem em janeiro com custo de energia

Os preços nas fábricas da zona do euro subiram pela primeira vez em quatro meses em janeiro, ao passo que os custos com energia voltaram a avançar


	Comparado com o mesmo mês do ano anterior, a inflação dos preços ao consumidor ficou em 1,9% em janeiro, depois de uma alta de 2,1% em dezembro
 (Georges Gobet/AFP)

Comparado com o mesmo mês do ano anterior, a inflação dos preços ao consumidor ficou em 1,9% em janeiro, depois de uma alta de 2,1% em dezembro (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 08h35.

Bruxelas - Os preços nas fábricas da zona do euro subiram pela primeira vez em quatro meses em janeiro, ao passo que os custos com energia voltaram a avançar, apesar de os preços ao produtor segundo a base anual terem atingido o menor nível em seis meses.

Os preços nos portões das fábricas nos 17 países que usam o euro aumentaram 0,6 por cento em janeiro ante dezembro, informou nesta segunda-feira o escritório de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat, pouco acima do aumento de 0,5 por cento esperado por economistas consultados pela Reuters.

Comparado com o mesmo mês do ano anterior, a inflação dos preços ao consumidor ficou em 1,9 por cento em janeiro, depois de uma alta de 2,1 por cento em dezembro.

Na base mensal, o índice atingiu o maior nível em cinco meses, enquanto na base anual o indicador registrou a mínima em seis meses.

Os dados forneceram um sinal misto para o Banco Central Europeu (BCE), apesar de o banco se concentrar mais nos preços ao consumidor, que subiram 1,8 por cento em fevereiro na comparação anual, a menor taxa desde agosto de 2010.

O Conselho do BCE se reúne na quinta-feira.

Economistas ainda veem o banco mantendo a principal taxa de juros em 0,75 por cento este ano, apesar de uma minoria crescente prever mais um corte.

Tanto a inflação ao consumidor como os preços ao produtor subiram no ano passado apesar da recessão da zona do euro, devido a altos preços de petróleo e tensões entre o Irã e o Ocidente por conta das ambições nucleares de Teerã, o que aumentou o custo da energia.

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