Economia

Preços ao produtor recuam 0,12% por cento em abril, diz IBGE

Dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Preços ao produtor: dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (iStock/Thinkstock)

Preços ao produtor: dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (iStock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de maio de 2017 às 09h14.

Última atualização em 26 de maio de 2017 às 13h16.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou o mês de abril com inflação negativa de 0,12%, em relação a março, na taxa dessazonalizada, depois de ter fechado março com alta de 0,06% - inferior também ao mês de fevereiro.

Com o resultado a variação de preços da indústria em geral fechou os primeiros quatro meses do ano com deflação de 0,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registra inflação de 3,05%.

Os dados do Índice de Preços ao Produtor foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, a queda em abril reflete a retração de preços em 11 das 24 atividades industriais investigadas.

Entre as grandes categorias econômicas, de março para abril fecharam com retração de preços Bens de Capital (de 0,09% para -0,46%) e Bens Intermediários (de 0,28% para -0,29%).

Em contrapartida, fecharam com aceleração de preços os Bens de Consumo (de -0,44% para 0,09%); Bens de Consumo Duráveis (de 0,37% para 0,43%); e Bens de Consumo Semi-duráveis e Não duráveis (de -0,69% para -0,01%).

Atividades

Em abril, o número de atividades que apresentaram variações positivas (13) foi menor do que o registrado em março (16). As quatro maiores variações se deram nas seguintes atividades industriais: refino de petróleo e produtos de álcool (-2,85%), impressão (-1,94%), minerais não-metálicos (-1,93%) e madeira (1,73%).

Já as maiores influências sobre índice do IPP global de abril em relação a março (-0,12%) foram exercidas pelas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool, com peso de -0,29 ponto percentual; alimentos (-0,07 ponto percentual); indústrias extrativas (0,06 ponto percentual); e outros produtos químicos (0,06 ponto percentual).

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