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Preços ao produtor brasileiro sobem 1,13% em junho, diz IBGE

O IBGE também revisou o dado de maio depois de anunciar anteriormente alta de 1,65%

O índice mede os preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 09h38.

Rio de Janeiro - O índice de preços ao produtor subiu 1,13 por cento em junho, desacelerando o movimento após alta de 1,69 por cento em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira.

O IBGE revisou o dado de maio depois de anunciar anteriormente alta de 1,65 por cento.

Em junho de 2011, o índice havia registrado recuo de 0,65 por cento, e no acumulado em 12 meses os preços apresentaram alta de 6,66 por cento no mês passado.

Em junho, 22 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. As maiores variações ocorreram em alimentos (2,32 por cento), bebidas (2,28 por cento), papel e celulose (2,06 por cento) e móveis (2,04 por cento).

Por sua vez, as maiores influências sobre o indicador em junho vieram de alimentos (0,45 ponto percentual), outros produtos químicos (0,17 ponto), veículos automotores (0,08 ponto) e papel e celulose (0,07 ponto).

Na comparação com o mesmo mês de 2011, as maiores variações de preços ocorreram em fumo (27,87 por cento), alimentos (17,50 por cento), calçados e artigos de couro (17,15 por cento) e outros equipamentos de transporte (16,57 por cento).

As principais influências na comparação de junho com o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (3,12 ponto percentual), outros produtos químicos (0,62 ponto), bebidas (0,40 ponto) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,38 ponto).

O índice mede os preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor.

Os últimos indicadores de inflação vêm mostrando movimento de aceleração de preços, como o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que acelerou para uma alta de 1,34 por cento em julho ante elevação de 0,66 por cento em junho.

Entretanto, esse movimento é pontual, na opinião de analistas, devido ao comportamento dos preços dos alimentos e não deve alterar a postura do Banco Central em relação à redução da Selic para impulsionar a atividade.

Após oito cortes seguidos, a taxa básica de juros do país está atualmente na mínima histórica de 8 por cento ao ano e a expectativa do mercado é de mais um corte de 0,50 ponto percentual.

A dificuldade da economia em deslanchar já levou o governo a cortar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5 para 3 por cento neste ano. A projeção, porém, ainda é melhor que a do BC, que reduziu sua projeção para este ano de 3,5 para 2,5 por cento.

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Rio de Janeiro - O índice de preços ao produtor subiu 1,13 por cento em junho, desacelerando o movimento após alta de 1,69 por cento em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira.

O IBGE revisou o dado de maio depois de anunciar anteriormente alta de 1,65 por cento.

Em junho de 2011, o índice havia registrado recuo de 0,65 por cento, e no acumulado em 12 meses os preços apresentaram alta de 6,66 por cento no mês passado.

Em junho, 22 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. As maiores variações ocorreram em alimentos (2,32 por cento), bebidas (2,28 por cento), papel e celulose (2,06 por cento) e móveis (2,04 por cento).

Por sua vez, as maiores influências sobre o indicador em junho vieram de alimentos (0,45 ponto percentual), outros produtos químicos (0,17 ponto), veículos automotores (0,08 ponto) e papel e celulose (0,07 ponto).

Na comparação com o mesmo mês de 2011, as maiores variações de preços ocorreram em fumo (27,87 por cento), alimentos (17,50 por cento), calçados e artigos de couro (17,15 por cento) e outros equipamentos de transporte (16,57 por cento).

As principais influências na comparação de junho com o mesmo mês do ano anterior vieram de alimentos (3,12 ponto percentual), outros produtos químicos (0,62 ponto), bebidas (0,40 ponto) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,38 ponto).

O índice mede os preços "na porta das fábricas" e não inclui os custos com frete e impostos que influenciam os preços ao consumidor.

Os últimos indicadores de inflação vêm mostrando movimento de aceleração de preços, como o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que acelerou para uma alta de 1,34 por cento em julho ante elevação de 0,66 por cento em junho.

Entretanto, esse movimento é pontual, na opinião de analistas, devido ao comportamento dos preços dos alimentos e não deve alterar a postura do Banco Central em relação à redução da Selic para impulsionar a atividade.

Após oito cortes seguidos, a taxa básica de juros do país está atualmente na mínima histórica de 8 por cento ao ano e a expectativa do mercado é de mais um corte de 0,50 ponto percentual.

A dificuldade da economia em deslanchar já levou o governo a cortar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5 para 3 por cento neste ano. A projeção, porém, ainda é melhor que a do BC, que reduziu sua projeção para este ano de 3,5 para 2,5 por cento.

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