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Preço de etanol e gasolina tem a menor relação do ano

"A relação continua muito favorável ao etanol", diz o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, Rafael Costa Lima

Bomba de gasolina: preço médio da gasolina mostrou trajetória benigna, ao acelerar a queda de -0,04% para -0,18% (REUTERS/Sergio Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 15h43.

São Paulo - A relação entre os preços médios do etanol e da gasolina em São Paulo na segunda semana de agosto ficou em 64,20%, o menor patamar do ano, informou nesta segunda-feira, 19, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

"Não é somente o menor nível do ano como também o mais baixo desde a segunda semana de junho de 2011 (62,96%)", afirmou o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima. "A relação continua muito favorável ao etanol", completou. Na semana passada, a relação havia ficado em 65,37% e na segunda semana de agosto de 2012, em 66,33%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

De acordo com o coordenador do IPC, o movimento tem a ver diretamente com o comportamento de queda dos preços do etanol, que saíram de uma inflação de 0,27% na primeira quadrissemana para deflação de 0,17% na segunda. O preço médio da gasolina também mostrou trajetória benigna, ao acelerar a queda de -0,04% para -0,18%.

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São Paulo - A relação entre os preços médios do etanol e da gasolina em São Paulo na segunda semana de agosto ficou em 64,20%, o menor patamar do ano, informou nesta segunda-feira, 19, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

"Não é somente o menor nível do ano como também o mais baixo desde a segunda semana de junho de 2011 (62,96%)", afirmou o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima. "A relação continua muito favorável ao etanol", completou. Na semana passada, a relação havia ficado em 65,37% e na segunda semana de agosto de 2012, em 66,33%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

De acordo com o coordenador do IPC, o movimento tem a ver diretamente com o comportamento de queda dos preços do etanol, que saíram de uma inflação de 0,27% na primeira quadrissemana para deflação de 0,17% na segunda. O preço médio da gasolina também mostrou trajetória benigna, ao acelerar a queda de -0,04% para -0,18%.

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