Economia

Preço de energia para entrega imediata sairá dia 8

O edital e as minutas de contratos ficarão em consulta pública por cinco dias, de 2 a 7 de abril, e devem ser aprovados pela diretoria da Aneel no dia 8


	Energia elétrica: leilão será realizado em nova tentativa para resolver problema das distribuidoras, que não conseguiram contratar energia necessária na última licitação
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Energia elétrica: leilão será realizado em nova tentativa para resolver problema das distribuidoras, que não conseguiram contratar energia necessária na última licitação (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 15h42.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira, 1, que o órgão regulador deve divulgar, no próximo dia 8, o preço da energia do leilão para entrega imediata às distribuidoras (A-0).

O edital e as minutas de contratos ficarão em consulta pública por cinco dias, de 2 a 7 de abril, e devem ser aprovados pela diretoria da Aneel no dia 8. O leilão está marcado para o dia 25 deste mês.

"O preço nunca foi divulgado na abertura da audiência pública. O preço-teto é uma informação que é divulgada quando o edital é aprovado", afirmou. O leilão vai contratar energia térmica, por disponibilidade, e hidrelétrica, por quantidade.

O leilão será realizado em uma nova tentativa para resolver o problema das distribuidoras, que não conseguiram contratar a energia necessária na última licitação, realizada em dezembro do ano passado.

O preço foi considerado muito baixo e não atraiu geradores. Por essa razão, as distribuidoras têm de comprar energia no mercado de curto prazo, onde o preço bateu o recorde de R$ 822 por megawatt-hora (MWh).

Para não repassar esse custo para as tarifas finais, o governo lançou um pacote de socorro às empresas, com aporte de R$ 4 bilhões do Tesouro e um empréstimo de R$ 8 bilhões intermediado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) junto aos bancos.

Os valores serão revertidos em reajustes a serem pagos de forma parcelada nos próximos anos. No ano passado, os aportes do Tesouro chegaram a quase R$ 10 bilhões e também postergaram um aumento na conta de luz.

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