Economia

Preço da energia no mercado livre acumula alta de 20% em 2017

A alta tem sido influenciada pela disparada no preço da energia para negociações de curto prazo que subiu mais de 200% no ano, segundo a Dcide

Energia elétrica: na comparação com os preços no início de abril de 2016, as cotações desta semana acumulam alta de 40,5% (./Divulgação)

Energia elétrica: na comparação com os preços no início de abril de 2016, as cotações desta semana acumulam alta de 40,5% (./Divulgação)

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Reuters

Publicado em 5 de abril de 2017 às 16h10.

São Paulo - Os preços de contratos de energia de longo prazo no mercado livre, onde grandes consumidores podem comprar eletricidade diretamente de geradores ou comercializadoras, seguem em trajetória de alta, com crescimento acumulado de quase 20 por cento no ano, apontou a consultoria Dcide nesta quarta-feira.

A alta tem sido influenciada por uma disparada no preço da energia para negociações de curto prazo, ou Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que subiu mais de 200 por cento no ano devido a precipitações abaixo da média no período de chuvas do Brasil, que vai de novembro a março, que falharam em recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

De acordo com boletim semanal da Dcide, contratos de energia convencional (de hidrelétricas e termelétricas) para o período entre 2018 e 2021 têm sido negociados a 169,87 reais por megawatt-hora, valor quase 20 por cento superior aos 142 reais vistos na primeira semana de 2017.

Na comparação com os preços no início de abril de 2016, as cotações desta semana acumulam alta de 40,5 por cento, de acordo com a Dcide.

Os boletins da consultoria apontaram altas nos preços da energia em todas as semanas do ano até o momento.

Já os contratos de longo prazo para energia incentivada, de fontes renováveis, foram cotados pela Dcide em 210,75 reais por megawatt-hora na semana até 5 de abril, ante 182,13 reais na primeira semana do ano.

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