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Poupança pode ter mudança apenas em novas contas, diz jornal

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a remuneração atrelada à selic poderia valer apenas para novos depósitos

Com a selic mais baixa, a poupança pode se tornar mais atrativa para os investidores (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 14h23.

São Paulo - As mudanças que o governo pode anunciar para o rendimento das cadernetas de poupança devem excluir as aplicações existentes. As informações são do jornal Valor Econômico. A expectativa é que o governo anuncie as mudanças ainda hoje.

Uma das propostas possíveis, é que o rendimento da poupança seja atrelado à Selic .  Desse modo, até certa faixa de depósitos o investidor receberia 80% da selic e, acima desse valor, passaria a receber 70%. Hoje, a presidente deve realizar encontros em busca de apoio à alteração das regras. Entre os deputados, muitos já se mostraram favoráveis à proposta.

Hoje, o cálculo dos rendimentos de poupança é feito com base na remuneração básica (Taxa Referencial) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. A poupança também tem isenção de imposto de renda.

Com a redução da Selic, a taxa básica de juros, para 9,0% na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o retorno de títulos públicos pode ficar inferior ao da poupança, após o desconto de impostos e taxas cobradas por administradores de recursos – o que pode levar investidores a optar pela poupança em detrimento da dívida do governo ou dos bancos.

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Uma das propostas possíveis, é que o rendimento da poupança seja atrelado à Selic .  Desse modo, até certa faixa de depósitos o investidor receberia 80% da selic e, acima desse valor, passaria a receber 70%. Hoje, a presidente deve realizar encontros em busca de apoio à alteração das regras. Entre os deputados, muitos já se mostraram favoráveis à proposta.

Hoje, o cálculo dos rendimentos de poupança é feito com base na remuneração básica (Taxa Referencial) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. A poupança também tem isenção de imposto de renda.

Com a redução da Selic, a taxa básica de juros, para 9,0% na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o retorno de títulos públicos pode ficar inferior ao da poupança, após o desconto de impostos e taxas cobradas por administradores de recursos – o que pode levar investidores a optar pela poupança em detrimento da dívida do governo ou dos bancos.

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