Portugal só diminuirá impostos quando gastos públicos caírem
O governo português planeja uma reforma que permita cortar 4 bilhões de euros
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 08h29.
Lisboa - O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, se mostrou nesta sexta-feira favorável a uma futura redução de impostos em Portugal , mas só após ajustar e reduzir os gastos públicos mediante um programa de cortes amplos e permanentes.
"Queremos uma tributação mais baixa e mais compatível com o potencial de crescimento da economia", admitiu, mas sem reduzir os gastos públicos "ninguém pode comprometer-se a promover impostos mais baixos".
Passos Coelho expressou a determinação em manter-se "fiel" à estratégia de reduzir despesas e de cumprir com seu dever, frente à alternativa de "deixar tudo igual e não fazer nada".
O Governo português planeja uma reforma do Estado que permita cortar 4 bilhões de euros para fazer frente aos objetivos de déficit que são exigidos pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por outro lado, a oposição de esquerda, os sindicatos e os movimentos cidadãos portugueses se opõem a mais medidas de austeridade e pedem mais flexibilidade no programa de cortes exigido por UE e FMI em troca do resgate financeiro do país, imerso em uma grave crise econômica.
O primeiro-ministro também se referiu às demonstrações de rejeição popular ocorridas nas últimas semanas contra vários ministros e ele próprio em atos públicos.
Para acabar com a crise, "a indignação por si só não é suficiente", proclamou Passos Coelho, que no ato de hoje voltou a ser vaiado por um pequeno grupo que cantou o hino da revolução lusa de 1974, "Grândola, Vila Morena", transformado outra vez em símbolo do descontentamento cidadão.
Lisboa - O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, se mostrou nesta sexta-feira favorável a uma futura redução de impostos em Portugal , mas só após ajustar e reduzir os gastos públicos mediante um programa de cortes amplos e permanentes.
"Queremos uma tributação mais baixa e mais compatível com o potencial de crescimento da economia", admitiu, mas sem reduzir os gastos públicos "ninguém pode comprometer-se a promover impostos mais baixos".
Passos Coelho expressou a determinação em manter-se "fiel" à estratégia de reduzir despesas e de cumprir com seu dever, frente à alternativa de "deixar tudo igual e não fazer nada".
O Governo português planeja uma reforma do Estado que permita cortar 4 bilhões de euros para fazer frente aos objetivos de déficit que são exigidos pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Por outro lado, a oposição de esquerda, os sindicatos e os movimentos cidadãos portugueses se opõem a mais medidas de austeridade e pedem mais flexibilidade no programa de cortes exigido por UE e FMI em troca do resgate financeiro do país, imerso em uma grave crise econômica.
O primeiro-ministro também se referiu às demonstrações de rejeição popular ocorridas nas últimas semanas contra vários ministros e ele próprio em atos públicos.
Para acabar com a crise, "a indignação por si só não é suficiente", proclamou Passos Coelho, que no ato de hoje voltou a ser vaiado por um pequeno grupo que cantou o hino da revolução lusa de 1974, "Grândola, Vila Morena", transformado outra vez em símbolo do descontentamento cidadão.