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Portugal anuncia novas medidas para reduzir setor público

Governo português pretende economizar € 100 milhões e disse que precisa emitir 'sinais claros' de que sua situação é diferente da de países como Grécia

O Governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho se comprometeu a 'aplicar rigorosamente' as medidas negociadas com a UE e o FMi (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 15h31.

Lisboa - O governo de Portugal anunciou novas medidas para reduzir o tamanho do setor público visando a economizar 100 milhões de euros e informou que o país deve continuar a realizar esforços para controlar suas contas em meio a crescentes incertezas sobre a Grécia e a estabilidade da zona do euro.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, também afirmou ao Parlamento que Portugal enviaria um "sinal correto" se o país implementasse uma regra de equilíbrio orçamentário em sua Constituição, medida que vem sendo discutida por partidos políticos e que foi feita pela vizinha Espanha.

"No momento em que Portugal precisa mostrar passos claros que o diferenciem de países como a Grécia, eu vejo muitas vantagens em emitir sinais claros", afirmou o primeiro-ministro.

Sobre cortes de gastos, Passos Coelho disse que o governo vai cortar 27% das posições gerenciais na administração central, ou 1.712 empregos. Ele também afirmou que 137 entidades públicas serão eliminadas. No fim, essas medidas devem levar a uma economia de 100 milhões de euros, disse.

O amplo e pouco eficiente setor público de Portugal tem sido responsabilizado por muitas das preocupações e do alto déficit do país. Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório afirmando que Portugal está tomando todos os passos necessários para ajustar suas finanças, porém disse que o país poderia ser abatido pela crise em curso na Grécia. As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, também afirmou ao Parlamento que Portugal enviaria um "sinal correto" se o país implementasse uma regra de equilíbrio orçamentário em sua Constituição, medida que vem sendo discutida por partidos políticos e que foi feita pela vizinha Espanha.

"No momento em que Portugal precisa mostrar passos claros que o diferenciem de países como a Grécia, eu vejo muitas vantagens em emitir sinais claros", afirmou o primeiro-ministro.

Sobre cortes de gastos, Passos Coelho disse que o governo vai cortar 27% das posições gerenciais na administração central, ou 1.712 empregos. Ele também afirmou que 137 entidades públicas serão eliminadas. No fim, essas medidas devem levar a uma economia de 100 milhões de euros, disse.

O amplo e pouco eficiente setor público de Portugal tem sido responsabilizado por muitas das preocupações e do alto déficit do país. Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório afirmando que Portugal está tomando todos os passos necessários para ajustar suas finanças, porém disse que o país poderia ser abatido pela crise em curso na Grécia. As informações são da Dow Jones.

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