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Popularidade de Lula sobe e crescem chances de vitória no primeiro turno

Para 49% dos entrevistados pelo Ibope, governo está sendo bom ou ótimo

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu, este mês, o segundo patamar mais alto desde o início de seu governo, em janeiro de 2003. Segundo a pesquisa CNI-Ibope, 49% dos entrevistados classificam como boa ou ótima o atual administração e 62% aprovam a forma como o presidente está governando a nação.

Para 61% dos 2 002 entrevistados, o governo Lula está melhor que o governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo com a pesquisa, a melhora na avaliação está relacionada à perspectiva positiva para a economia brasileira e à aprovação do trabalho que o governo desenvolve na área social, particularmente as ações de combate à fome e à pobreza.

Com esse resultado, sobem as chances de vitória de Lula ainda no primeiro turno na próxima eleição. O presidente detém nove pontos percentuais a mais que a soma da pontuação dos demais candidatos. Na pesquisa anterior, realizada em julho, essa diferença era de sete pontos.

Se a eleição fosse hoje, Lula (PT) receberia 50% dos votos; Geraldo Alckmin (PSDB), 29%; Heloisa Helena (PSOL), 9%; Cristovam Buarque (PDT), 2%; e os demais candidatos juntos ficariam com 1%. Brancos e nulos somariam 5% e não sabem ou não quiseram opinar, 4%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo turno

A pesquisa simulou dois cenários para o caso de haver segundo turno. No primeiro, considerou-se a disputa entre Lula e Geraldo Alckmin. Se a eleição fosse hoje, o presidente venceria com 53% dos votos e Alckmin teria 37%.

Na concorrência com Heloisa Helena, Lula receberia 59% dos votos e a candidata do PSOL, 26%.

Prioridades

Questionados sobre quais devem ser as prioridades de governo do próximo presidente, os entrevistados apontam como principais a geração de empregos, os investimentos na saúde e educação e o combate ao crime organizado e à violência.

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