Política do Fed pode precisar se adaptar, diz Rosengren
Sobre a lenta recuperação econômica desde a recessão, Rosengren disse que o período desde a crise foi "cheio de surpresas, a maioria das quais não foi boa"
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 12h16.
Washington - O presidente da distrital do Federal Reserve ( Fed , o banco central norte-americano) em Boston, Eric Rosengren, disse hoje que a política monetária poderá ter de evoluir para se adaptar a um "novo normal" na economia dos EUA .
Em discurso preparado para uma conferência do Fed de Boston sobre a lenta recuperação econômica desde a recessão de 2007-2009, Rosengren disse que o período desde a crise foi "cheio de surpresas, a maioria das quais não foi boa".
"As lições dessa recuperação - talvez uma compreensão de um ambiente de 'novo normal' - poderá muito bem afetar a forma como deveremos pensar sobre política monetária mais diante", declarou.
De qualquer forma, Rosengren alertou sobre o perigo de se pressupor que a atual recuperação será diferente das que a precederam.
No discurso, Rosengren não discutiu sobre quando o Fed poderá voltar a elevar juros.
Em entrevista à emissora CNBC, no entanto, Rosengren comentou que "parece apropriado" o Fed aumentar juros em dezembro, quando a reunião será seguida por uma coletiva com a presidente do BC norte-americano, Janet Yellen.
O titular do Fed de Boston, por outro lado, comentou no discurso que o crescimento dos EUA tem sido contido, assim como a inflação, que está abaixo da meta de 2% do Fed há mais de quatro anos.
Rosengren, que vota nas reuniões do Fed este ano, também ressaltou que a taxa de desemprego está caindo mais rápido do que o esperado e que é "surpreendente" as taxas de juros estarem tão baixas diante dos avanço no mercado de trabalho.
Rosengren disse ainda que os ativos financeiros têm se recuperado mais ou menos no mesmo ritmo que em outras recuperações, com duas exceções: o juro dos Treasuries de 10 anos e as taxas de capitalização de imóveis comerciais.
Segundo Rosengren, o retorno da T-note de 10 anos está negativo se a inflação projetada for levada em consideração.
"Isso sugere falta de confiança nas perspectivas de crescimento dos EUA e global, e na capacidade dos dirigentes de política (monetária) de compensar a expansão fraca", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.
Washington - O presidente da distrital do Federal Reserve ( Fed , o banco central norte-americano) em Boston, Eric Rosengren, disse hoje que a política monetária poderá ter de evoluir para se adaptar a um "novo normal" na economia dos EUA .
Em discurso preparado para uma conferência do Fed de Boston sobre a lenta recuperação econômica desde a recessão de 2007-2009, Rosengren disse que o período desde a crise foi "cheio de surpresas, a maioria das quais não foi boa".
"As lições dessa recuperação - talvez uma compreensão de um ambiente de 'novo normal' - poderá muito bem afetar a forma como deveremos pensar sobre política monetária mais diante", declarou.
De qualquer forma, Rosengren alertou sobre o perigo de se pressupor que a atual recuperação será diferente das que a precederam.
No discurso, Rosengren não discutiu sobre quando o Fed poderá voltar a elevar juros.
Em entrevista à emissora CNBC, no entanto, Rosengren comentou que "parece apropriado" o Fed aumentar juros em dezembro, quando a reunião será seguida por uma coletiva com a presidente do BC norte-americano, Janet Yellen.
O titular do Fed de Boston, por outro lado, comentou no discurso que o crescimento dos EUA tem sido contido, assim como a inflação, que está abaixo da meta de 2% do Fed há mais de quatro anos.
Rosengren, que vota nas reuniões do Fed este ano, também ressaltou que a taxa de desemprego está caindo mais rápido do que o esperado e que é "surpreendente" as taxas de juros estarem tão baixas diante dos avanço no mercado de trabalho.
Rosengren disse ainda que os ativos financeiros têm se recuperado mais ou menos no mesmo ritmo que em outras recuperações, com duas exceções: o juro dos Treasuries de 10 anos e as taxas de capitalização de imóveis comerciais.
Segundo Rosengren, o retorno da T-note de 10 anos está negativo se a inflação projetada for levada em consideração.
"Isso sugere falta de confiança nas perspectivas de crescimento dos EUA e global, e na capacidade dos dirigentes de política (monetária) de compensar a expansão fraca", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.