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PMI industrial do Brasil sobe em setembro, diz HSBC

Ainda assim, a produção industrial brasileira continua no terreno da contração

Indústria: a média do PMI para o terceiro trimestre deste ano foi a mais baixa desde o terceiro período de 2012 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 11h36.

São Paulo - A produção industrial brasileira apresentou leve alta em setembro, mas continua no terreno da contração, segundo o Índice Gerente de Compras ( PMI ) calculado pelo HSBC para o setor.

O indicador passou de 49,4 em agosto para 49,9 em setembro. A média do PMI para o terceiro trimestre deste ano foi a mais baixa desde o terceiro período de 2012.

Segundo o banco, a leitura mais recente indica que as condições operacionais da indústria no País ficaram inalteradas. Tanto o volume de novos pedidos quanto os negócios para exportação caíram a taxas mais lentas, fazendo com que as empresas aumentassem suas atividades de compra.

As taxas de inflação dos preços de insumos e de produtos aceleraram-se, com a de insumos atingindo seu nível mais alto em cinquenta e nove meses.

Ainda de acordo com avaliação feita pelo HSBC, a produção cresceu pela primeira vez em três meses, com os fabricantes completando seus pedidos em atraso no mês de setembro.

A taxa de expansão, no entanto, foi modesta. Houve crescimento da produção de bens de consumo e de investimento, enquanto o volume de novos pedidos teve contração.

Andre Loes, economista-chefe do HSBC no Brasil, disse que os dados indicam estabilização da atividade no setor manufatureiro.

"A pesquisa indicou expansão do produto pela primeira vez desde junho, enquanto novas encomendas, novos pedidos de exportação e emprego seguem levemente abaixo dos 50 pontos".

"A elevação nos preços dos insumos acelerou em setembro, com as empresas citando o enfraquecimento do real. Em um ritmo mais moderado, o preço dos produtos também teve aceleração, reforçando o risco inflacionário", completou Loes.

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O indicador passou de 49,4 em agosto para 49,9 em setembro. A média do PMI para o terceiro trimestre deste ano foi a mais baixa desde o terceiro período de 2012.

Segundo o banco, a leitura mais recente indica que as condições operacionais da indústria no País ficaram inalteradas. Tanto o volume de novos pedidos quanto os negócios para exportação caíram a taxas mais lentas, fazendo com que as empresas aumentassem suas atividades de compra.

As taxas de inflação dos preços de insumos e de produtos aceleraram-se, com a de insumos atingindo seu nível mais alto em cinquenta e nove meses.

Ainda de acordo com avaliação feita pelo HSBC, a produção cresceu pela primeira vez em três meses, com os fabricantes completando seus pedidos em atraso no mês de setembro.

A taxa de expansão, no entanto, foi modesta. Houve crescimento da produção de bens de consumo e de investimento, enquanto o volume de novos pedidos teve contração.

Andre Loes, economista-chefe do HSBC no Brasil, disse que os dados indicam estabilização da atividade no setor manufatureiro.

"A pesquisa indicou expansão do produto pela primeira vez desde junho, enquanto novas encomendas, novos pedidos de exportação e emprego seguem levemente abaixo dos 50 pontos".

"A elevação nos preços dos insumos acelerou em setembro, com as empresas citando o enfraquecimento do real. Em um ritmo mais moderado, o preço dos produtos também teve aceleração, reforçando o risco inflacionário", completou Loes.

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