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PMI industrial do Brasil recua em outubro, diz HSBC

O índice recuou de 49,3 em setembro para 49,1 em outubro

Produção industrial: os pedidos provenientes do exterior caíram pelo segundo mês consecutivo (Arquivo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 10h08.

São Paulo - A produção industrial brasileira apresentou piora em outubro, pelo segundo mês consecutivo. O Índice Gerente de Compras ( PMI , na sigla em inglês) do setor, divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo HSBC e pela Markit, recuou de 49,3 em setembro para 49,1 em outubro, marcando o sexto mês de contração neste ano.

Entre as três categorias monitoradas, a de bens de investimento foi mais uma vez a que apresentou pior desempenho.

O PMI de outubro "mostrou-se consistente com uma piora moderada das condições operacionais", que vêm se deteriorando em seis dos últimos sete meses. A queda se deve principalmente às reduções aceleradas nos subíndices para produção e volume de novos pedidos.

Os níveis de pessoal e de atividade de compra também foram reduzidos, enquanto os custos de insumos caíram pelo segundo mês consecutivo, após um período de inflação de custos de 60 meses.

De acordo com o relatório, a produção caiu e ficou compatível com o número básico em outubro, com os fabricantes reajustando suas produções em sintonia com o estado de enfraquecimento do mercado e com a influência negativa das eleições.

"Uma redução acentuada na produção das empresas de bens de capital mais do que compensou as expansões modestas nos outros subsetores", ponderam o HSBC e a Markit no documento.

O relatório destaca que o volume de novos pedidos recebidos pelos fabricantes brasileiros, por sua vez, diminuiu pela taxa mais rápida em 15 meses em outubro, em meio a relatos de uma queda da demanda.

Os pedidos provenientes do exterior também caíram pelo segundo mês consecutivo, embora por um "ritmo fracionário". Como resultado desse enfraquecimento, os fabricantes brasileiros continuaram a reduzir suas atividades de compra.

O documento ressalta que, apesar disso, a taxa de contração atenuou-se em relação a setembro e foi, de um modo geral, "marginal". Isso acabou fazendo com que os estoques de pré-produção fossem reduzidos ainda mais em outubro.

Já o número de funcionários caiu "fracionariamente" pelo terceiro mês consecutivo em outubro, com relatos de perdas de empregos na categoria de bens intermediários. "As evidências atribuíram as quedas dos níveis de empregos às exigências mais baixas de produção".

"O Índice mostrou outra contração da produção manufatureira brasileira em outubro (49,1). Trata-se de uma queda um pouco mais forte do que a registrada em setembro (49,3), e o sexto mês de contração desde o início do ano.

A queda se deu em praticamente todos os subíndices, com o subíndice de produção apresentando resultado particularmente ruim. Esse resultado sugere um outro trimestre difícil para a manufatura", comentou Andre Loes, economista principal do grupo HSBC no Brasil.

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São Paulo - A produção industrial brasileira apresentou piora em outubro, pelo segundo mês consecutivo. O Índice Gerente de Compras ( PMI , na sigla em inglês) do setor, divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo HSBC e pela Markit, recuou de 49,3 em setembro para 49,1 em outubro, marcando o sexto mês de contração neste ano.

Entre as três categorias monitoradas, a de bens de investimento foi mais uma vez a que apresentou pior desempenho.

O PMI de outubro "mostrou-se consistente com uma piora moderada das condições operacionais", que vêm se deteriorando em seis dos últimos sete meses. A queda se deve principalmente às reduções aceleradas nos subíndices para produção e volume de novos pedidos.

Os níveis de pessoal e de atividade de compra também foram reduzidos, enquanto os custos de insumos caíram pelo segundo mês consecutivo, após um período de inflação de custos de 60 meses.

De acordo com o relatório, a produção caiu e ficou compatível com o número básico em outubro, com os fabricantes reajustando suas produções em sintonia com o estado de enfraquecimento do mercado e com a influência negativa das eleições.

"Uma redução acentuada na produção das empresas de bens de capital mais do que compensou as expansões modestas nos outros subsetores", ponderam o HSBC e a Markit no documento.

O relatório destaca que o volume de novos pedidos recebidos pelos fabricantes brasileiros, por sua vez, diminuiu pela taxa mais rápida em 15 meses em outubro, em meio a relatos de uma queda da demanda.

Os pedidos provenientes do exterior também caíram pelo segundo mês consecutivo, embora por um "ritmo fracionário". Como resultado desse enfraquecimento, os fabricantes brasileiros continuaram a reduzir suas atividades de compra.

O documento ressalta que, apesar disso, a taxa de contração atenuou-se em relação a setembro e foi, de um modo geral, "marginal". Isso acabou fazendo com que os estoques de pré-produção fossem reduzidos ainda mais em outubro.

Já o número de funcionários caiu "fracionariamente" pelo terceiro mês consecutivo em outubro, com relatos de perdas de empregos na categoria de bens intermediários. "As evidências atribuíram as quedas dos níveis de empregos às exigências mais baixas de produção".

"O Índice mostrou outra contração da produção manufatureira brasileira em outubro (49,1). Trata-se de uma queda um pouco mais forte do que a registrada em setembro (49,3), e o sexto mês de contração desde o início do ano.

A queda se deu em praticamente todos os subíndices, com o subíndice de produção apresentando resultado particularmente ruim. Esse resultado sugere um outro trimestre difícil para a manufatura", comentou Andre Loes, economista principal do grupo HSBC no Brasil.

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