Economia

PMI industrial da zona do euro tem máxima de 6 anos no semestre

PMI do IHS Markit para a indústria da zona do euro subiu a 57,4 em junho de 57,0 em maio, superando a preliminar de 57,3

PMI industrial da zona do euro: leitura de junho foi a mais alta desde abril de 2011 e ficou confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração (Getty Images/Getty Images)

PMI industrial da zona do euro: leitura de junho foi a mais alta desde abril de 2011 e ficou confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2017 às 08h38.

Londres - As indústrias da zona do euro fecharam o primeiro semestre de 2017 aumentando a atividade no ritmo mais forte em mais de seis anos uma vez que a alta dos preços falhou em conter as encomendas, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI do IHS Markit para a indústria da zona do euro subiu a 57,4 em junho de 57,0 em maio, superando a preliminar de 57,3.

A leitura de junho foi a mais alta desde abril de 2011 e ficou confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

O subíndice que mede a produção saltou para 58,7 de 58,3, nível que não era visto há mais de seis anos.

"O crescimento da indústria da zona do euro ganhou força em junho, fechando o melhor trimestre em pouco mais de seis anos", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.

Sugerindo que a força continuará no segundo semestre, as novas encomendas subiram no ritmo mais rápido desde o início de 2011 e as indústrias contrataram a um ritmo quase recorde.

Isso significa que os empresários da indústria registraram o maior nível de otimismo em ao menos cinco anos. O índice de produção futura, que avalia as expectativas, subiu para 67,4 de 66,0, nível mais alto na história do subíndice.

Ao mesmo tempo, as fábricas aumentaram os preços, assim como fazem há nove meses, boa notícia para as autoridades no Banco Central Europeu (BCE), que batalham há anos para fazer a inflação voltar à meta de 2 por cento.

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