Exame Logo

PMI de serviços do Brasil sobe para 50,6 em maio

Como o PMI do setor industrial caiu, o índice composto recuou marginalmente para 49,8, de 49,9

HSBC: a leitura de maior é consistente com um ritmo modesto de crescimento (Jerome Favre/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 11h16.

São Paulo - O índice de atividade dos gerentes de compra ( PMI , na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 50,6 em maio, de 50,4 em abril, segundo divulgou, nesta quarta-feira, 4, o HSBC e Markit.

Entretanto, como o PMI do setor industrial caiu, o índice composto recuou marginalmente para 49,8, de 49,9, no mesmo período.

Segundo relatório do HSBC, embora o PMI de serviços ainda mostre expansão da atividade, a leitura de maior é consistente com um ritmo modesto de crescimento.

"Embora o volume mais elevado de novos pedidos e a Copa do Mundo tenha sido citado como fator responsável pelo aumento da atividade, houve menções de um ambiente econômico difícil pressionando o crescimento", afirma o banco no documento. A produção aumentou em quatro dos seis subsetores de serviços monitorados.

Com a alta do PMI de serviços em maio, o setor acumula 21 meses de expansão. De acordo com a pesquisa, onde houve um aumento do volume de novos negócios, este fato foi atribuído pelos entrevistados ao crescimento estável da demanda. Também houve, no entanto, comentários sobre pressões competitivas e condições econômicas difíceis.

O número de funcionário continuou a subir em maio, mas no ritmo mais lento desde agosto do ano passado. Os negócios pendentes nas empresas do setor privado também continuaram a diminuir.

De acordo com os provedores de serviços, os custos mais elevados com salários, combustíveis e importações levaram ao aumento dos preços de insumos. Porém, a taxa de inflação caiu, atingindo um recorde de baixa para a pesquisa.

A inflação de custo de insumos no setor privado como um todo caiu atingindo o seu ponto mais fraco na atual sequência de cinquenta e oito meses de aumento de preços pagos. Já os fabricantes registraram a primeira redução nos preços de fábrica em 27 meses.

O otimismo dos prestadores de serviços se enfraqueceu ainda mais em maio, com o índice que mede o sentimento em relação aos negócios caindo e indicando a sua marca mais baixa desde o início da coleta de dados, em março de 2007.

Ao mesmo tempo em que previsões de uma demanda mais forte e a Copa do Mundo foram mencionadas como fatores responsáveis pela expectativa de um aumento da produção, a incerteza econômica e as eleições foram vistas como ameaças cada vez maiores da perspectiva de negócios para daqui a doze meses.

Para o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Loes, o que chamou atenção no PMI de serviços foi a queda expressiva do índice de expectativas pelo segundo mês consecutivo.

"Este índice caiu de 59,5 em abril para 52,2 em maio sinalizando um aumento no risco de queda para a atividade econômica nos próximos trimestres", comentou.

Veja também

São Paulo - O índice de atividade dos gerentes de compra ( PMI , na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 50,6 em maio, de 50,4 em abril, segundo divulgou, nesta quarta-feira, 4, o HSBC e Markit.

Entretanto, como o PMI do setor industrial caiu, o índice composto recuou marginalmente para 49,8, de 49,9, no mesmo período.

Segundo relatório do HSBC, embora o PMI de serviços ainda mostre expansão da atividade, a leitura de maior é consistente com um ritmo modesto de crescimento.

"Embora o volume mais elevado de novos pedidos e a Copa do Mundo tenha sido citado como fator responsável pelo aumento da atividade, houve menções de um ambiente econômico difícil pressionando o crescimento", afirma o banco no documento. A produção aumentou em quatro dos seis subsetores de serviços monitorados.

Com a alta do PMI de serviços em maio, o setor acumula 21 meses de expansão. De acordo com a pesquisa, onde houve um aumento do volume de novos negócios, este fato foi atribuído pelos entrevistados ao crescimento estável da demanda. Também houve, no entanto, comentários sobre pressões competitivas e condições econômicas difíceis.

O número de funcionário continuou a subir em maio, mas no ritmo mais lento desde agosto do ano passado. Os negócios pendentes nas empresas do setor privado também continuaram a diminuir.

De acordo com os provedores de serviços, os custos mais elevados com salários, combustíveis e importações levaram ao aumento dos preços de insumos. Porém, a taxa de inflação caiu, atingindo um recorde de baixa para a pesquisa.

A inflação de custo de insumos no setor privado como um todo caiu atingindo o seu ponto mais fraco na atual sequência de cinquenta e oito meses de aumento de preços pagos. Já os fabricantes registraram a primeira redução nos preços de fábrica em 27 meses.

O otimismo dos prestadores de serviços se enfraqueceu ainda mais em maio, com o índice que mede o sentimento em relação aos negócios caindo e indicando a sua marca mais baixa desde o início da coleta de dados, em março de 2007.

Ao mesmo tempo em que previsões de uma demanda mais forte e a Copa do Mundo foram mencionadas como fatores responsáveis pela expectativa de um aumento da produção, a incerteza econômica e as eleições foram vistas como ameaças cada vez maiores da perspectiva de negócios para daqui a doze meses.

Para o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Loes, o que chamou atenção no PMI de serviços foi a queda expressiva do índice de expectativas pelo segundo mês consecutivo.

"Este índice caiu de 59,5 em abril para 52,2 em maio sinalizando um aumento no risco de queda para a atividade econômica nos próximos trimestres", comentou.

Acompanhe tudo sobre:Bancoseconomia-brasileiraEmpresasEmpresas inglesasHSBCPMI – Purchasing Managers’ Index

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame