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Piora da construção civil em maio foi a 7ª consecutiva

Os empresários mostram menor otimismo, com destaque negativo para o indicador de expectativa do número de empregados

Homens trabalham em construção: empresas de pequeno porte apresentaram o pior indicador (Roosevelt Cassio/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 12h21.

Brasília - O desempenho da indústria da construção civil voltou a apresentar piora em maio. O setor manteve o nível atividade no mês passado, mas reduziu a disposição de novas contratações e a expectativa de novos empreendimentos.

A queda na confiança do empresariado da construção é a sétima consecutiva, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta quarta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

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Os empresários mostram menor otimismo, com destaque negativo para o indicador de expectativa do número de empregados que, em junho, pela primeira vez desde o início da série, não mostra expectativa de expansão, ficando em 50,1 pontos.

A pesquisa classifica entre zero e cem pontos cada categoria consultada. Resultados abaixo de 50 pontos significam pessimismo do empresariado.

Os indicadores de expectativa sobre nível de atividade, novos empreendimentos e serviços e compras de insumos e matérias-primas também pontuaram 50 pontos.

Apesar da sinalização negativa, a utilização da capacidade de operação do setor se mostrou estável, oscilando de 69% em abril para 70% em maio.

Segundo a CNI, os indicadores de atividade mostram um "cenário recessivo". O indicador do nível de atividade marcou 45,8 pontos, abaixo do verificado em maio. O nível de atividade ficou em 43,1 pontos, um pouco acima dos 42,6 pontos de maio.

As empresas de pequeno porte apresentaram o pior indicador, com 44,2 pontos, seguidas pelas médias companhias, com 44,9 pontos.

A atividade menor levou as empresas a reduzir o quadro de empregados em maio. O indicador foi de 45,7 pontos. A pesquisa também registrou o sexto mês seguido de redução na perspectiva de criação de empregos pela construção.

A pesquisa foi feita entre 2 e 11 de junho, com 559 empresas, das quais 179 de pequeno porte, 243 médias e 137 grandes.

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