PIB britânico cresceu 0,7% no segundo trimestre
O Produto Interno Bruto do Reino Unido cresceu 0,7% no segundo trimestre do ano, impulsionado pelo setor da construção e um aumento do consumo
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 08h43.
Londres - O Produto Interno Bruto ( PIB ) do Reino Unido cresceu 0,7% no segundo trimestre do ano, impulsionado pelo setor da construção e um aumento do consumo, confirmou nesta quinta-feira o Departamento Nacional de Estatísticas (ONS).
A ONS apresentou hoje sua terceira e última avaliação do PIB correspondente aos meses de abril a junho, que confirmou o crescimento de 0,7% apontado na estimativa anterior, divulgada em agosto.
O Departamento Nacional de Estatística explicou que a economia britânica cresceu graças a um aumento da atividade do setor da construção e um crescimento do consumo, sobretudo a compra de veículos.
A despesa dos lares subiu 0,3% no segundo trimestre, menos do que o 0,4% calculado anteriormente, mas mesmo assim se trata de um avanço significativo, pois este é o sétimo aumento trimestral consecutivo.
A ONS também revisou hoje, neste caso em alta, o crescimento do PIB relativo ao primeiro trimestre do ano, que aumentou de 0,3% para 0,4%.
Para os analistas, a progressiva alta do PIB britânico nos dois primeiros trimestres de 2013 pode representar um consolidamento da economia no terceiro semestre.
"Parece provável outra aceleração do crescimento no terceiro trimestre, o que parece uma recuperação fundamentada em uma base cada vez mais ampla e sustentável", afirmou Chris Williamson, economista-chefe da empresa de análise financeira Markit.
A tendência de crescimento é uma boa notícia para o governo do conservador David Cameron, que desde 2010 vem aplicando uma dura política de austeridade com a prioridade de reduzir o déficit, o que significou cortes nos serviços públicos e a precarização do mercado de trabalho.
As taxas de juros baixos (0,5%) e a progressiva recuperação do sistema bancário propiciaram um aumento da concessão de créditos, o que por sua vez está impulsionando o mercado imobiliário, até o ponto do Banco da Inglaterra estar "atento" para a possível criação de uma bolha.
O desemprego no Reino Unido, atualmente em 7,7%, mantém uma tendência de baixa, devido ao aumento dos contratos temporários.
Embora o governo britânico tenha conseguido reduzir o déficit fiscal, o país não atingiu ainda seu principal desafio, diminuir a dívida líquida acumulada, que chegou em agosto a 1,19 trilhões de libras (1,41 trilhões de euros), o que representa 74,6% do PIB.
Londres - O Produto Interno Bruto ( PIB ) do Reino Unido cresceu 0,7% no segundo trimestre do ano, impulsionado pelo setor da construção e um aumento do consumo, confirmou nesta quinta-feira o Departamento Nacional de Estatísticas (ONS).
A ONS apresentou hoje sua terceira e última avaliação do PIB correspondente aos meses de abril a junho, que confirmou o crescimento de 0,7% apontado na estimativa anterior, divulgada em agosto.
O Departamento Nacional de Estatística explicou que a economia britânica cresceu graças a um aumento da atividade do setor da construção e um crescimento do consumo, sobretudo a compra de veículos.
A despesa dos lares subiu 0,3% no segundo trimestre, menos do que o 0,4% calculado anteriormente, mas mesmo assim se trata de um avanço significativo, pois este é o sétimo aumento trimestral consecutivo.
A ONS também revisou hoje, neste caso em alta, o crescimento do PIB relativo ao primeiro trimestre do ano, que aumentou de 0,3% para 0,4%.
Para os analistas, a progressiva alta do PIB britânico nos dois primeiros trimestres de 2013 pode representar um consolidamento da economia no terceiro semestre.
"Parece provável outra aceleração do crescimento no terceiro trimestre, o que parece uma recuperação fundamentada em uma base cada vez mais ampla e sustentável", afirmou Chris Williamson, economista-chefe da empresa de análise financeira Markit.
A tendência de crescimento é uma boa notícia para o governo do conservador David Cameron, que desde 2010 vem aplicando uma dura política de austeridade com a prioridade de reduzir o déficit, o que significou cortes nos serviços públicos e a precarização do mercado de trabalho.
As taxas de juros baixos (0,5%) e a progressiva recuperação do sistema bancário propiciaram um aumento da concessão de créditos, o que por sua vez está impulsionando o mercado imobiliário, até o ponto do Banco da Inglaterra estar "atento" para a possível criação de uma bolha.
O desemprego no Reino Unido, atualmente em 7,7%, mantém uma tendência de baixa, devido ao aumento dos contratos temporários.
Embora o governo britânico tenha conseguido reduzir o déficit fiscal, o país não atingiu ainda seu principal desafio, diminuir a dívida líquida acumulada, que chegou em agosto a 1,19 trilhões de libras (1,41 trilhões de euros), o que representa 74,6% do PIB.