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Petróleo acentua queda com aumento de estoques

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo são negociados em baixa, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) indicarem que, na semana passada, houve aumento maior que o previsto tanto nos estoques da commodity quanto nos estoques de gasolina do país. Às 14h09 (de Brasília), o […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os preços dos contratos futuros do petróleo são negociados em baixa, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) indicarem que, na semana passada, houve aumento maior que o previsto tanto nos estoques da commodity quanto nos estoques de gasolina do país. Às 14h09 (de Brasília), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em janeiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caía 2,04%, para US$ 76,77 por barril. Pouco antes da divulgação dos dados de estoques, o contrato era negociado a US$ 77,69 por barril. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em janeiro recuava 1,76%, para US$ 77,95 por barril.

Segundo os dados do DOE, os estoques de petróleo nos EUA subiram 2,091 milhões de barris na semana encerrada em 27 de novembro, mais que o dobro do aumento de 800 mil barris previsto por analistas. Os estoques de gasolina cresceram 3,996 milhões de barris, ante projeção de aumento de 700 mil barris. Os estoques de destilados - categoria que inclui o óleo diesel - diminuíram 1,17 milhão de barris, ante previsão de queda de 300 mil barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias caiu para 79,66%, de 80,25% na semana anterior. A estimativa era de avanço para 80,60%.

O DOE informou também que a demanda por gasolina encolheu 149 mil barris por dia na semana passada, ou 1,63%, para 8,943 milhões de barris por dia, enquanto a demanda por destilados recuou 2,23%, ou 82 mil barris por dia, para 3,579 milhões de barris por dia. A demanda por petróleo nas quatro semanas encerradas em 27 de novembro foi de, em média, 18,491 milhões de barris por dia - o menor nível desde 10 de julho, segundo o DOE. As informações são da Dow Jones.

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