Economia

Petroleiros devem cruzar os braços contra leilão de Libra

Paralisação de 24 horas nesta quinta irá protestar contra o leilão e por reajuste salarial acima da inflação


	Plataforma de petróleo: categoria protesta contra o leilão da área gigante de Libra, considerada a maior reserva de petróleo brasileira no pré-sal
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: categoria protesta contra o leilão da área gigante de Libra, considerada a maior reserva de petróleo brasileira no pré-sal (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 21h22.

Rio de Janeiro - Petroleiros de todo o País devem cruzar os braços a partir da meia-noite desta quarta-feira em protesto contra o leilão de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, e por reajuste salarial acima da inflação, entre outras reivindicações.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou nesta quarta-feira a paralisação de 24 horas no dia 3 de outubro, data em que a Petrobras completa 60 anos. Em setembro, representantes de trabalhadores do setor do petróleo já haviam aprovado indicativo de greve nacional.

A categoria protesta contra o leilão da área gigante de Libra, considerada a maior reserva de petróleo brasileira no pré-sal, com volumes de 8 bilhões a 12 bilhões de barris, previsto para o próximo dia 21.

Também está em questão uma campanha reivindicatória que inclui pedido de ganho real de 5 por cento dos salários, segundo informou a assessoria de imprensa da FUP.

Nas duas paralisações recentes, no fim de julho e início de agosto, os petroleiros ligados à Petrobras no norte fluminense cruzaram os braços por 24 horas, com impacto mínimo na produção da estatal.

A greve não deverá atingir a produção de petróleo das plataformas, embora possa atingir o fluxo dos terminais, afirmou a assessoria de imprensa da FUP, por telefone.

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