Economia

Petrobras recebe P-74 no campo de Búzios

A plataforma será conectada a nove poços produtores e Petrobras prevê iniciar operação no 1º semestre

Petrobras: empresa destaca que a P-74 faz parte do primeiro sistema definitivo que irá produzir a principal área sob contrato da Cessão Onerosa, realizado em 2010 (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: empresa destaca que a P-74 faz parte do primeiro sistema definitivo que irá produzir a principal área sob contrato da Cessão Onerosa, realizado em 2010 (Mario Tama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2018 às 13h56.

São Paulo - A Petrobras informou que o navio-plataforma P-74 chegou, no sábado, 3, ao campo de Búzios no pré-sal da Bacia de Santos, e deve iniciar operação neste primeiro semestre. "Será a primeira de uma série de sete plataformas programadas para entrar em operação no Brasil em 2018, destinadas ao crescimento da curva de produção da companhia no horizonte do Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2018-2022."

O navio plataforma será ancorado a cerca de 200 km da costa, em profundidade de 2 mil metros. A plataforma será conectada a nove poços produtores.

A Petrobras destaca que a P-74 faz parte do primeiro sistema definitivo que irá produzir a principal área sob contrato da Cessão Onerosa, realizado em 2010. "Desta forma, Búzios, cuja declaração de comercialidade ocorreu em dezembro de 2013, irá entrar em operação em menos de 8 anos após a assinatura do contrato", diz em nota.

A capacidade de processamento é de até 150 mil barris de petróleo e 7 milhões m3 de gás diariamente, tanto para a P-74 quanto para as outras quatro programadas para esse campo: P-75 e P-76 para o segundo semestre; P-77 para 2019 e Búzios 5, prevista para 2021.

"Os cinco sistemas de produção desse campo poderão incorporar 750 mil barris por dia à capacidade instalada da companhia, quando estiverem a plena carga. Juntos, esses projetos irão produzir durante sua vida útil o volume contratado na Cessão Onerosa para o campo de Búzios, que é muito significativo", afirma a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, por meio de nota.

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