Economia

Petrobras (PETR4) reduz preço do gás de cozinha vendido em suas refinarias em 5,2%

Com isso, o preço do botijão de 13 quilos, amplamente consumido pela população, vai cair R$ 2,60, para R$ 46,59

Gás de cozinha: preço médio botijão de 13 quilos aumentou 0,5% entre os dias 6 e 12 de novembro (Pedro Ventura/Agência Brasilia/Divulgação)

Gás de cozinha: preço médio botijão de 13 quilos aumentou 0,5% entre os dias 6 e 12 de novembro (Pedro Ventura/Agência Brasilia/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 19h50.

A Petrobras (PETR4) anunciou uma redução de 5,2% no preço médio do GLP, o gás de cozinha, vendido em suas refinarias a partir de amanhã, 17. Segundo a estatal, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg, uma redução de R$ 0,20 por quilo do produto.

Com isso, o preço do botijão de 13 quilos, amplamente consumido pela população, vai cair R$ 2,60, para R$ 46,59.

No comunicado, a Petrobras informou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da empresa. Essa política, informa a companhia, "busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio".

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Na última sexta-feira, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou, em seu levantamento semanal, que o preço médio botijão de 13 quilos de GLP ao consumidor subiu 0,5%, de R$ 109,86 para R$ 110,42, entre os dias 6 e 12 de novembro.

Assim como o diesel, esse preço vinha variando, mesmo sem mudanças nos preços da Petrobras. A tendência, agora, é que sofra uma redução, uma vez que o preço da estatal responde por cerca de 42% do preço final de revenda do insumo.

Na semana passada, o Estadão mostrou que a primeira medida planejada pelo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Petrobras, é uma redução no preço do gás de cozinha, com a retirada do produto da política de preço de paridade internacional (PPI) de forma mais acelerada que outros derivados como a gasolina e, sobretudo, o diesel.

Hoje, calculam importadores e consultorias do setor, o insumo é vendido pela estatal cerca de 40% acima do preço internacional, medido pelo PPI.

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