Olimpíada britânica não trará benefício no longo prazo
A maioria dos economistas de bancos e instituições de pesquisa acredita não vão trazer nenhum benefício significativo no longo prazo para a economia inglesa
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2012 às 13h46.
Londres - Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 não vão trazer nenhum benefício significativo no longo prazo para a economia da Grã-Bretanha, mas poderiam dar um breve impulso, de acordo com uma empresa majoritariamente de economistas consultada pela Reuters.
A duas semanas para a cerimônia de abertura, 23 dos 27 economistas consultados esta semana acreditam que a primeira Olimpíada da Grã-Bretanha em 64 anos não traria um resultado econômico duradouro.
O governo da Grã-Bretanha tem elogiado os Jogos Olímpicos como uma oportunidade histórica para mostrar os negócios e o turismo britânicos.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, sugeriu na semana passada que os Jogos gerariam 13 bilhões de libras (20 bilhões de dólares) ao longo de quatro anos, em um custo de aproximadamente 9 bilhões de libras.
Ainda assim, a maioria dos economistas de bancos e instituições de pesquisa acredita que isso parecia otimista, mesmo que os jogos dessem à economia moribunda da Grã-Bretanha um pontapé inicial no terceiro trimestre.
"A economia britânica é talvez a sétima maior, e quando você organiza Jogos Olímpicos em uma economia como essa, é muito difícil identificar qual o impacto", disse Stephen Lewis, economista-chefe da Monument Securities em Londres.
Ele afirmou que a Olimpíada poderia dar um impulso apreciável em economias menores, mas dado que Londres já é um dos principais destinos turísticos do mundo, benefícios econômicos duradouros não seriam uma consequência.
"Onde houve impulso no longo prazo para o turismo, geralmente ocorreu em cidades que antes não tinham como desenvolver um comércio turístico." Mas o breve ingresso de visitantes, as receitas com ingressos e o número enorme de contratos olímpicos para as empresas podem ser suficientes para garantir que a Grã-Bretanha prolongue um modesto crescimento econômico neste trimestre.
Dezenove dos 30 economistas acham que a Olimpíada traria um significativo impulso de curto prazo para a economia, atrelada a um acréscimo extra de 0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto neste trimestre. A Grã-Bretanha caiu em sua segunda recessão em quatro anos perto da virada do ano.
Os organizadores da Olimpíada fazem questão de salientar o impacto da Londres 2012 em todo o país, com o futebol, ciclismo e esportes aquáticos que ocorrem em toda a Escócia, Inglaterra e País de Gales.
Dezenas de empresas sediadas fora de Londres receberam contratos associados à Olimpíada, avaliados em centenas de milhões de libras.
Ainda assim, 26 dos 28 economistas acreditam que os Jogos beneficiariam principalmente Londres, em vez de toda a Grã-Bretanha, em linha com uma pesquisa da BBC nesta sexta-feira, que mostrou que 74 por cento dos britânicos acham que o restante da Grã-Bretanha não seria beneficiada.
Londres - Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 não vão trazer nenhum benefício significativo no longo prazo para a economia da Grã-Bretanha, mas poderiam dar um breve impulso, de acordo com uma empresa majoritariamente de economistas consultada pela Reuters.
A duas semanas para a cerimônia de abertura, 23 dos 27 economistas consultados esta semana acreditam que a primeira Olimpíada da Grã-Bretanha em 64 anos não traria um resultado econômico duradouro.
O governo da Grã-Bretanha tem elogiado os Jogos Olímpicos como uma oportunidade histórica para mostrar os negócios e o turismo britânicos.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, sugeriu na semana passada que os Jogos gerariam 13 bilhões de libras (20 bilhões de dólares) ao longo de quatro anos, em um custo de aproximadamente 9 bilhões de libras.
Ainda assim, a maioria dos economistas de bancos e instituições de pesquisa acredita que isso parecia otimista, mesmo que os jogos dessem à economia moribunda da Grã-Bretanha um pontapé inicial no terceiro trimestre.
"A economia britânica é talvez a sétima maior, e quando você organiza Jogos Olímpicos em uma economia como essa, é muito difícil identificar qual o impacto", disse Stephen Lewis, economista-chefe da Monument Securities em Londres.
Ele afirmou que a Olimpíada poderia dar um impulso apreciável em economias menores, mas dado que Londres já é um dos principais destinos turísticos do mundo, benefícios econômicos duradouros não seriam uma consequência.
"Onde houve impulso no longo prazo para o turismo, geralmente ocorreu em cidades que antes não tinham como desenvolver um comércio turístico." Mas o breve ingresso de visitantes, as receitas com ingressos e o número enorme de contratos olímpicos para as empresas podem ser suficientes para garantir que a Grã-Bretanha prolongue um modesto crescimento econômico neste trimestre.
Dezenove dos 30 economistas acham que a Olimpíada traria um significativo impulso de curto prazo para a economia, atrelada a um acréscimo extra de 0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto neste trimestre. A Grã-Bretanha caiu em sua segunda recessão em quatro anos perto da virada do ano.
Os organizadores da Olimpíada fazem questão de salientar o impacto da Londres 2012 em todo o país, com o futebol, ciclismo e esportes aquáticos que ocorrem em toda a Escócia, Inglaterra e País de Gales.
Dezenas de empresas sediadas fora de Londres receberam contratos associados à Olimpíada, avaliados em centenas de milhões de libras.
Ainda assim, 26 dos 28 economistas acreditam que os Jogos beneficiariam principalmente Londres, em vez de toda a Grã-Bretanha, em linha com uma pesquisa da BBC nesta sexta-feira, que mostrou que 74 por cento dos britânicos acham que o restante da Grã-Bretanha não seria beneficiada.