Peru promete estabilidade a investidores espanhois
A Espanha é o maior investidor do Peru, com 4 bilhões
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 15h24.
Madri - O Peru é um país política e juridicamente estável e continuará sendo "durante muitos anos", afirmou nesta quinta-feira o presidente peruano, Ollanta Humala, em um encontro com empresários espanhois no segundo dia de uma visita a Madri, com o objetivo de captar investimentos.
Em sua primeira viagem à Europa desde que tomou posse há seis meses, Humala se esforçou para transmitir uma mensagem de estabilidade.
"O Peru tem construído um cenário de previsibilidade e estabilidade jurídica", disse o presidente durante uma reunião com empresários espanhóis organizado pelo Grupo Prisa.
O ministro da Economia e Finanças do Peru, Luis Miguel Castilla, aproveitou para lembrar que a Espanha é o maior investidor do Peru, com 4 bilhões.
"Um governo que garante a estabilidade institucional e a estabilidade democrática é muito importante para a Espanha", disse por sua vez o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos. "O Peru é uma aposta segura nos próximos anos", completou.
Grandes empresas como a Telefónica, Repsol ou Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) estão presentes no mercado peruano há décadas, o que lhes permitiu superar as consequências da crise econômica que abalou a Europa.
"Caso não tivéssemos feito os investimentos que fizemos no Peru, nossa posição seria infinitamente mais séria agora", admitiu Vicente Rodero, diretor do BBVA para a América do Sul.
"O Peru é um dos países mais importantes para a Repsol no mundo", afirmou Nemesio Fernandez Cuesta, presidente da Upstream, lembrando que, além de explorar petróleo e gás, os gigantes espanhóis têm refinarias lá e participam da cadeia de distribuição.
Mas, além de grandes empresas globais, Humala quer atrair pequenas e médias empresas espanholas.
"O país ficou estagnado e adormecido por um longo tempo, mas nós implantamos um processo de crescimento sustentável", disse Castilla a empresários, afirmando que "o país conseguiu recuperar três décadas perdidas, com aumento da renda per capita e com a recuperação do PIB".
A economia peruana cresceu cerca de 7% em 2011 e este ano espera crescer em torno de 5,5%, mais do que a média dos países latino-americanos.
O ministro da Economia ressaltou ainda o potencial do Peru em setores como o turismo e a mineração.
"Queríamos fazer a revolução e, de certa forma, a estamos fazendo agora", admitiu o ministro do Exterior do Peru, Rafael Roncangliolo, insistindo que seu "governo quer construir um país previsível, que respeita as regras do jogo".
Esta estabilidade cria "uma confiança importante", concluiu o presidente da Telefónica para América Latina, Santiago Fernandez.
Após sua visita a Espanha, Humala se dirigirá na sexta-feira para a Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, onde manterá encontros com vários chefes de Estado e altos funcionários de organizações internacionais.
Madri - O Peru é um país política e juridicamente estável e continuará sendo "durante muitos anos", afirmou nesta quinta-feira o presidente peruano, Ollanta Humala, em um encontro com empresários espanhois no segundo dia de uma visita a Madri, com o objetivo de captar investimentos.
Em sua primeira viagem à Europa desde que tomou posse há seis meses, Humala se esforçou para transmitir uma mensagem de estabilidade.
"O Peru tem construído um cenário de previsibilidade e estabilidade jurídica", disse o presidente durante uma reunião com empresários espanhóis organizado pelo Grupo Prisa.
O ministro da Economia e Finanças do Peru, Luis Miguel Castilla, aproveitou para lembrar que a Espanha é o maior investidor do Peru, com 4 bilhões.
"Um governo que garante a estabilidade institucional e a estabilidade democrática é muito importante para a Espanha", disse por sua vez o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos. "O Peru é uma aposta segura nos próximos anos", completou.
Grandes empresas como a Telefónica, Repsol ou Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) estão presentes no mercado peruano há décadas, o que lhes permitiu superar as consequências da crise econômica que abalou a Europa.
"Caso não tivéssemos feito os investimentos que fizemos no Peru, nossa posição seria infinitamente mais séria agora", admitiu Vicente Rodero, diretor do BBVA para a América do Sul.
"O Peru é um dos países mais importantes para a Repsol no mundo", afirmou Nemesio Fernandez Cuesta, presidente da Upstream, lembrando que, além de explorar petróleo e gás, os gigantes espanhóis têm refinarias lá e participam da cadeia de distribuição.
Mas, além de grandes empresas globais, Humala quer atrair pequenas e médias empresas espanholas.
"O país ficou estagnado e adormecido por um longo tempo, mas nós implantamos um processo de crescimento sustentável", disse Castilla a empresários, afirmando que "o país conseguiu recuperar três décadas perdidas, com aumento da renda per capita e com a recuperação do PIB".
A economia peruana cresceu cerca de 7% em 2011 e este ano espera crescer em torno de 5,5%, mais do que a média dos países latino-americanos.
O ministro da Economia ressaltou ainda o potencial do Peru em setores como o turismo e a mineração.
"Queríamos fazer a revolução e, de certa forma, a estamos fazendo agora", admitiu o ministro do Exterior do Peru, Rafael Roncangliolo, insistindo que seu "governo quer construir um país previsível, que respeita as regras do jogo".
Esta estabilidade cria "uma confiança importante", concluiu o presidente da Telefónica para América Latina, Santiago Fernandez.
Após sua visita a Espanha, Humala se dirigirá na sexta-feira para a Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, onde manterá encontros com vários chefes de Estado e altos funcionários de organizações internacionais.