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Perse: governo apresenta projeto para limitar programa a 12 setores de eventos e diminuir incentivos

Proposta foi modificada após protestos e acordo com representantes de empresas e entidades

Perse: programa foi criado em 2021 para auxiliar as empresas do setor prejudicadas pela pandemia de Covid-19 (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 28 de março de 2024 às 06h49.

Última atualização em 28 de março de 2024 às 07h05.

A liderança do governo na Câmara dos Deputados protocolou na quarta a nova proposta de retomada progressiva da tributação para o setor de eventos, com o fim gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos ( Perse ), criado para mitigar os efeitos negativos da pandemia sobre negócios dessa área.

Após negociação do governo com representantes empresariais, foram incluídos na proposta 12 setores, entre eles: produções musicais, teatrais e de congressos, bares, restaurantes e hotéis.

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De acordo com a proposta, neste ano, os setores voltarão a pagar PIS, Cofins e CSLL com redução de 45%. Em 2025, a redução será de 40% e, em 2026, aisençãoserá de 25%. Para o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), a isenção em 2024 será total. Em 2025, a redução será de 40% e em 2026, de 25%.

O texto ainda prevê que as empresas poderão aderir à autorregularização em até 90 dias após a regulamentação da lei, por meio da confissão e do pagamento ou parcelamento do valor integral dos tributos confessados.

O que é o Perse?

O Perse foi criado em 2021 para auxiliar as empresas do setor prejudicadas pela pandemia de Covid-19. O programa oferecia benefícios fiscais como alíquota zero de impostos federais e parcelamento de débitos com redução de até 100% de juros e multas. Os benefícios foram prorrogados em 2023 por mais cinco anos.

Reoneração de municípios

Os deputados governistas também protocolaram o projeto que reonera gradualmente a folha de pagamento dos municípios com população de até 50 mil habitantes.

A proposta foi uma solução encontrada após o governo recuar e manter a reoneração de 20% sobre a folha para os todos os municípios na medida provisória 1.202.

Os municípios menores voltarão a contribuir com 14% em 2024, 16% em 2025, 18% em 2026 e a retomada de 20% em 2027.

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